terça-feira, 14 de maio de 2013

Uma nova forma de trabalhar Projetos organizado através de "Sequência Pedagógica"


SECRETARIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO
34ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
E.E.B.PADRE JOÃO KOMINEK
MUNICÍPIO DE SANTA TEREZINHA




PRODUTO
ORGÂNICO
E
NATURAL



PROFª. CARMELI CAETANO
TURNO: NOTURNO
SÉRIE: 3ª
ENSINO MÉDIO



SANTA TEREZINHA
2011


PROBLEMÁTICA

‘Os alimentos naturais e orgânicos são melhores para o organismo que os outros tipos de alimentos?’


OBJETIVO GERAL

Debater sobre a suposta qualidade dos alimentos orgânicos e analisar as propriedades funcionais de alguns alimentos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

·         Discutir em grupos sobre as mudanças que ocorreram nos alimentos nas últimas décadas.
·         Conhecer as diferentes substâncias naturais presentes nos alimentos.
·         Analisar as propriedades funcionais de alguns alimentos.
·         Trabalhar a química do carbono presente em tudo o que nos rodeias.
·         Analisar quimicamente as propriedades contidas nos rótulos dos alimentos industrializados.
·         Discutir o valor mercadológico dos alimentos.


INTRODUÇÃO

O que se pretende com este Projeto é propor uma mudança de atitude em que o valor nutricional tenha prioridade em relação a outros aspectos do alimento que em geral são explorados pelo marketing.
A abordagem do tema demonstra a nossa dependência da indústria alimentícia, o que implica a necessidade de uso de aditivos químicos. A discussão será conduzida de forma a se perceber a necessidade de conciliar a conservação de alimentos com a qualidade, bem como entender a manipulação mercadológica dos produtos alimentícios que passam a perder em qualidade nutricional e a diferença entre produto orgânico e industrializado.
Até por volta dos anos 1950, grande parte das famílias brasileiras produzia o alimento que comia. Essas pessoas plantavam, criavam animais, faziam o queijo, a lingüiça, os doces... Os alimentos eram consumidos logo após a sua obtenção. As aves, como galinha e patos, eram abatidos e consumidos em um ou dois dias, no próprio ambiente doméstico; animais maiores, como os porcos, tinham suas partes distribuídas entre familiares e pessoas da vizinhança, para que fossem rapidamente consumidos.
            Nesse contexto, a preocupação com o armazenamento e estocagem de alimentos não era muito grande, já que de modo geral eram produzidos para serem consumidos, e não para serem comercializados.
            Depois disso, algumas mudanças econômicas e sociais fizeram com que o alimento deixasse de ter valor apenas como uso, pois o excedente da produção passou a ser comercializado. O alimento, então, passou a ter valor de mercadoria. Essas mudanças e novos hábitos das pessoas influenciaram no desenvolvimento da fabricação de muitos alimentos que hoje compõem a dieta básica das pessoas.
Infelizmente, muitos desses produtos mais resistentes, com aspectos e sabores agradáveis, possuem baixíssimos valores nutritivos. Então, são comercializados muito mais pela aparência, sabor e odor do que propriamente pelo seu valor nutritivo. Sendo assim, conhecer melhor os processos envolvidos na industrialização dos alimentos e os mecanismos de manipulação da propaganda nos torna capazes de ter atitudes mais críticas em relação ao aproveitamento e consumo de alimentos, evitando que sejam manipulados pelos interesses comerciais.
Um alimento pode ser obtido diretamente da natureza, como uma goiaba colhida da goiabeira, ou ser processado industrialmente, como as sardinhas em conserva, extratos para sucos ou sopas semiprontas. Nesse processamento pode haver adição de substâncias que mantêm ou realçam características do alimento, além de aumentar seu tempo de conservação.
            Entretanto, assim como tudo o que nos rodeia, todo alimento é formado por substâncias. Seja ele natural ou artificial, poderá ou não ter os componentes nutricionais adequados à nossa dieta. Além disso, os alimentos podem conter substâncias tóxicas para o nosso organismo ou nos provocar alergias. Vale destacar que, apesar da riqueza nutricional de parte dos alimentos industrializados, que foram processados visando atender as necessidades da alimentação humana, eles nem sempre são saudáveis quanto os naturais.
            As prateleiras dos supermercados estão cada vez mais abarrotadas de comidas com propriedades especiais – alegadas pelos fabricantes. Entre elas fizeram o chamado alimentos naturais. Por outro lado cresce a oferta de produtos orgânicos, assim denominados porque não recebem fertilizantes químicos nem agrotóxicos.
É um assunto repleto de conhecimentos não só físicos e químicos, como de conceitos matemáticos que nos possibilitam a uma exploração de situações interessantes.
A discussão da dieta deve ser aprofundada, procurando analisar os hábitos alimentares dos estudantes. Vamos procurar destacar e discutir os problemas de saúde cujos efeitos surgem em idade mais avançada e que são decorrentes de maus hábitos adquiridos na infância e na juventude.


ATIVIDADES PEDAGÓGICAS


CONTEÚDOS:
1-      História da Química Orgânica.
2-      O elemento químico Carbono e suas classificações.
3-      Cadeias carbônicas.
4-      A diferença de um produto orgânico de um produto industrializado.
5-      A oxidação dos alimentos
6-      O que são aditivos químicos?


TEMPO ESTIMADO: 16 aulas


DESENVOLVIMENTO:

1ª aula:
Antes de distribuir o texto para leitura com os alunos, faça um rápido levantamento do que eles entendem por alimentos naturais e orgânicos.
Oriente-os a elaborar uma definição consensual para cada uma das classificações e depois verifique se elas são apropriadas. Isso pode ser feito por meio de algumas questões:
- O leite é natural?
- E o arroz?
- A carne vermelha é orgânica?
- Existem refrigerantes naturais?
O grupo deve organizar sua opinião e apresentar.
Ir fazendo com que aconteça um debate sobre as respostas dos grupos e chegar a conclusão da presença do átomo de carbono nos alimentos bem como em tudo o que nos rodeia, por isso os alimentos também são orgânicos, pois apresentam o elemento carbono na sua composição.
Afinal todo alimento passa por uma transformação ou recebe algum tipo de tratamento antes de chegar ao público a que se destina. A rigor, o único leite natural é o que o bezerro bebe.
            Esse exercício deve levar à classe uma idéia de como é difícil estabelecer critérios para classificar certos produtos.

2ª aula:
            Iniciar com a leitura do texto “Os funcionais funcionam?” Esclarecer o conceito de alimento funcional. A legislação brasileira é clara a esse respeito: é aquele que, além de ter valor nutricional, produz efeitos positivos sobre o bem-estar e a saúde e para a redução de risco de uma doença.
            Colocar no papel a discussão do grupo sobre exemplos de alimentos que são naturais e orgânicos e apresentar num pequeno seminário para a turma
            Conhecer a história da Química Orgânica e como foi dividida ao longo dos anos. Através da leitura e discussão no livro didático entender os textos sobre a história da química.


3ª e 4ª aula:
Conhecer o elemento químico carbono e tudo relacionado a ele, através do livro didático, aula expositiva e no quadro:
- Características do carbono;
- Classificação do átomo de carbono em uma cadeia carbônica;
- Tipos de cadeias carbônicas;
            Iniciar um exercício avaliativo sobre o assunto estudado, do livro e folha xérox.

5ª – 6ª e 7ª aula:
            Fazer um estudo em grupos sobre o texto “A qualidade dos alimentos orgânicos” e apresentar para os demais alunos da turma.
- 1º grupo: texto “qualidade: um conceito amplo”
- 2º grupo: “qualidade agronômica e organoléptica”
- 3º grupo: “qualidade nutricional”
- 4º grupo: “qualidade sanitária”
- 5º grupo: “teor de nitrato”
- 6º grupo: “o que é agroecologia”
- 7º grupo: “agricultura orgânica”

8ª e 9ª aula:
            Trabalhar em grupo uma leitura e discussão sobre o texto “Oxidação dos alimentos”, após o entendimento do texto responder as questões que seguem o texto, conforme anexo do Projeto, e entregar para ser avaliada pela Professora.
            Fazer uma breve explicação sobre Oxidação dos alimentos: como ocorre, porque ocorre, todos os alimentos possuem uma substância antioxidante natural que conservam por mais tempo os alimentos e os alimentos preparados industrialmente são colocadas essas substâncias para que se conservem por mais tempo.
            Explicar que existem procedimentos químicos que evitam a oxidação. Um deles consiste na adição, em pequenas doses de ácido cítrico (suco de limão). Isso inibe as polifenoloxidases (as enzimas que provocam o escurecimento das frutas) – ver texto xerox “Substâncias e suas transformações”

10ª e 11ª aula:
Fazer algumas experiências práticas para descobrir o tipo de substância que está presente no produto. Distribuir em grupos de no máximo 3 alunos as experiências citadas e outras mais para explicar sobre as substâncias existentes nos alimentos e a importância de cada uma delas para o organismo humano.
-        É possível retardar o escurecimento das frutas partidas? Livro Química e Sociedade p.534 e no Xerox do texto “Substâncias e suas transformações” que está em anexo no Projeto.
-        Análise do leite. Livro de experiências p. 19
-        Reação do odor exalado quando abre um alimento enlatado com sulfito de sódio e ácido clorídrico (ver xerox “Desvende para a classe os segredos dos rótulos”)
Começar a discussão sobre os aditivos químicos. E responder em seguida, em dupla, algumas perguntas que segue na folha xérox.
            Fazer relatório das experiências apresentadas.

12ª e 13ª aula:
Comparar os rótulos dos alimentos industrializados que tipos de informações trazem com o tema em discussão “Produtos orgânico e natural”.
Pergunte aos alunos quais tipos de aditivos eles conhecem. Depois revele que essas substâncias podem ser naturias ou artificiais (conforme tabela em anexo ao Projeto). Mas destaque também a existência de aditivos acidentais  que aparecem nos alimentos de forma não intencional e causam graves problemas à saúde da população.
Reúna alguns tipos de embalagens, entre os quais os chamados longa vida e encarregue a classe de identificar os aditivos pelas siglas que contêm.
Trazer alguns produtos ou embalagens de casa e começar a discussão. Apresentar os produtos da apostila: ômega 3, gengibre, alecrim, chá verde, ginseng, alho, entre outros e sobre Aditivos Químicos.
Fazer uma avaliação final do Projeto relatando tudo o que aprendeu e descobriu nas discussões e análise do assunto apresentado.

14ª e 15ª aula:
            Para terminar a discussão e entendimento do assunto sobre alimentos e produtos orgânicos e naturais, fazer cartazes e montar um mural de orientações sobre o consumo de produtos naturais, sobre os aditivos nos alimentos que podem provocar danos a saúde humana e sobre formas de conservação dos alimentos.

16ª aula:
            Assistir ao vídeo do Globo Repórter que mostra tudo sobre produtos orgânicos e os benefícios a saúde humana. Responder algumas perguntas relacionadas ao vídeo.

AVALIAÇÃO:
  • Pela assiduidade na entrega dos trabalhos;
  • Participação nas discussões em grupo;
  • Exercício em dupla;
  • Prova escrita individual;
  • Produção do Mural

GLOSSÁRIO:
Foi montado um Glossário com as palavras que foram faladas e discutidas durante as apresentações dos grupos.

Compostagem: é o conjunto de técnicas aplicadas para controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico) àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).

Nitrato de amônia: É um sal inorgânico sólido, que pode ser encontrado em colorações: branca, cinza claro ou marrom. É inodoro, e, em solução aquosa, precipita-se misturando-se lentamente com a água.Usado como fertilizantes, herbicidas , inseticidas, absorvente para óxidos de nitrogênio, fabricação de óxido nitroso, como oxidante em propelentes sólidos para foguetes,explosivos, etc.

Hidropônico: A hidroponia é a técnica de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada, por exemplo).

Diferença entre alimento hidropônico e orgânico:
"Hidropônico" é um alimento produzido sem a presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em estufa. Cultivado sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções químicas para nutrição e tratamento de eventuais doenças.
"Orgânico" O produto orgânico, ao trazer este nome na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora, demonstra a quem o compra muito mais que um alimento isento de substâncias nocivas à saúde. Ao ser gerado dentro de um sistema produtivo que preservou o ambiente natural, o produto orgânico contribui para a melhor qualidade de vida não de um consumidor isolado, mas de toda a sociedade.

Minhocário: É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo

Radiação:
Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contém energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.
As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz, microondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga elétrica, carga magnética mais comum são os feixes de elétrons, os feixes de prótons, radiação beta, radiação alfa.

Qual a diferença do ovo de galinha comum e de galinha de granja?
A diferença entre os dois é que o ovo de galinha caipira possui teores consideravelmente maiores de carotenóides totais, substâncias antioxidantes que são precursoras da vitamina A (essas substâncias são transformadas em vitamina A depois de serem absorvidas e metabolizadas pelo organismo animal). Por serem antioxidantes, podemos dizer que os carotenóides comportam-se como “vigilantes”, protegendo o nosso organismo dos danos causados pelos radicais livres. E é justamente pela presença dos carotenóides que a gema da galinha caipira tem uma cor mais avermelhada que a gema da galinha de granja.
Outra diferença entre eles é o conteúdo total de retinol, leia-se: vitamina A, que é um nutriente essencial para a regeneração das mucosas e da pele. A Universidade Federal de São Paulo (USP) desenvolveu um estudo que encontrou três vezes mais retinol no ovo caipira do que no ovo de granja.
E a cor da casca dos ovos? A cor da casca dos ovos indica apenas a cor da galinha, e a cor varia conforme a raça da galinha. As galinhas de cor branca possuem ovos brancos e aquelas de cor vermelha possuem cor vermelha. Portanto, não escolha um ovo pela cor de sua casca, porque a cor da casca não fornece nenhuma informação sobre o valor nutricional do ovo.

TEXTOS EM ANEXOS

               Como fazer um minhocário doméstico

Após três meses usando um minhocário para processar os restos de alimentos de casa posso dizer: ter um minhocário em casa é ótimo!
Para quem não sabe, um minhocário (ou composteira) é uma fazenda de minhocas que ajuda a reciclar os restos de comida e transformar o substrato em húmus, um composto muito rico que pode ser usado como biofertilizante em hortas e jardins. Antes de optar por uma solução caseira, pesquisei sobre o assunto e encontrei empresas que vendem modelos prontos em caixas plásticas, que podem ser usados até em apartamentos. Além de caixas plásticas, um minhocário pode também ser montado em tambores, cestas de frutas, canteiros e outros.
Observei que a estrutura mais prática para a montagem do minhocário para compostagem são as caixas plásticas empilhadas. O tamanho varia conforme o necessidade da residência e do local disponível para o minhocário. Inicialmente, usei três caixas plásticas empilhadas com pequenas aberturas para manter a estrutura oxigenada (importante).
O elemento principal do minhocário (isto é, minhocas) encontrei na horta da minha mãe, debaixo dos restos de comida que ela enterra para fazer adubo. Mas, se você não tiver uma horta por perto, sugiro dar uma olhada no Minhobox, que apresenta várias opções para adquirir uma colônia de minhocas. Outra possibilidade é usar o humus de minhoca encontrado em lojas de jardinagens, que sempre apresentam vários ovos misturados à terra.
Como fazer um minhocário caseiro
Você vai precisar de:
·      Três caixas em cor escura, tipo container, que possam ser empilhadas sem o apoio das tampas;
·      Torneirinha de bebedouro;
·      Pedaço de tela de arame grossa;
·      Pedaço de manta permeável;
·      Minhocas (conheça as principais espécies no artigo Espécies de minhocas: diferenças básicas)
·      Substrato (inicialmente um saco de 20Kg);
·      Jornal sem cor;
·      Restos de comida.
Corte o fundo de duas das caixas mantendo uma borda de 3 a 5 centímetros. Numa das caixas, fixe a tela de arame grossa, que deve estar na medida do fundo da caixa. Para facilitar, coloque a tela de arame dentro da caixa. Na outra caixa, fixe a manta permeável. Neste caso, é mais fácil fixar a manta por fora da caixa com fita vinílica ou similar.
Na caixa restante, corte lateralmente um orifício na mesma medida da torneirinha, fixando-a (sugiro usar silicone para evitar vazamentos).
A estrutura proposta usa somente uma tampa, que deve possuir algumas perfurações para permitir a oxigenação.
Seguindo o modelo apresentado no livro Soluções Sustentáveis: Permacultura Urbana, a estrutura do minhocário é a seguinte:

Fonte: a autora.
Coloque o substrato umedecido na caixa do meio e, em cima dele, as minhocas (para saber a quantidade ideal de minhocas leia o artigo Com quantas minhocas eu começo?). Após três dias, acrescente o substrato na caixa superior e os restos de alimentos. Cubra com o jornal sem cor.
O período médio para produção do humus são 45 dias. Então, coloque uma peneira grossa, no topo do substrato, com restos de comida. Os restos vão atrair as minhocas, que passarão pela peneira, facilitando a retirada do humus (para saber mais leia Como saber quando o húmus está pronto).
Observações
As minhocas não gostam de sol e calor excessivos. Por isso, mantenha o minhocário em lugar à sombra e arejado. Também é importante manter a terra úmida.
Mas, se você não quiser ter todo esse trabalho mas deseja ter um minhocário em casa, sugiro que conheça os modelos prontos da Morada da Floresta. O grande benefício do minhocário, na minha opinião, é permitir que conheçamos nossa rotina em relação aos alimentos, principalmente sobre o que estraga na geladeira. Quando identificamos quanto de lixo geramos, passamos a ter mais critério, tanto para comprar quanto para usar, reduzindo e desperdício de alimentos.


OUTROS TEXTOS QUE FORAM TRABALHADOS EM GRUPO


BIBLIOGRAFIA:

FELTRE, Ricardo. Química. Volumes 1-2. Ricardo Feltre – 6 ed. – São Paulo: Moderna, 2004.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Assessoria Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Coleção Explorando o Ensino de Química. V. 5 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006

SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos. Química e Sociedade. Volume Único, Ensino Médio/Wilson Luiz Pereira dos Santos e Gerson de Souza. São Paulo: Nova Geração, 2005.

GLOBO REPÓRTER – vídeo

INTERNET

CONCLUSÃO

A sobrevivência do ser humano, nos dias de hoje, cada vez mais solicita os conhecimentos químicos e geográficos que permitam a utilização competente e responsável desses materiais, reconhecendo as implicações sócio-políticas, econômicas e ambientais do seu uso inadequado de produtos químicos podem estar causando alterações na atmosfera, hidrosfera, biosfera e litosfera, sem que muitas vezes, haja consciência dos impactos por eles provocados. Por outro lado, através de intervenções dirigidas é a Química que contribui para a qualidade do ar que respiramos e da água que bebemos insubstituíveis em sua função no monitoramento e na recuperação ambiental.
A problemática do Projeto fala por si “Os alimentos naturais e orgânicos são melhores para o organismo que os outros tipos de alimentos?” surgindo assim várias dúvidas sobre o plantio, o cuidado e a utilização desses alimentos e de como eles poderiam ajudar o ser humano a ter uma vida mais saudável, foi por esse motivo que surgiu a idéia de trazer essa questão ao conhecimento dos alunos.
            Através deste Projeto os alunos tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre os mais variados assuntos envolvendo o tema alimentos. Além de trabalhar em grupo que ajuda na convivência em sala de aula, um ajudando o outro em suas dificuldades individuais, de forma coletiva nas discussões e apresentação das dúvidas pesquisadas.
Outra discussão muito importante que aconteceu durante a realização do Projeto foi sobre dietas alimentares, procurou-se analisar os hábitos alimentares existentes entre os alunos e suas famílias, os problemas de saúdes que tinham cujos efeitos surgiram nas pessoas em idade mais avançada e que são decorrentes de maus hábitos adquiridos na infância e na juventude. Também sobre os mais variados tipos de dietas que podem se tornar um problema de saúde se o adolescente ou o jovem não entender direito o que pode acarretar para sua vida.
Como a indústria alimentícia se desenvolveu alterando o hábito alimentar da população brasileira surgiu a necessidade de novas tecnologias que possibilitem aumentar o estoque, a conservação, a variedade e a facilidade de preparo dos alimentos. Foi através dessas informações que os alunos entenderam a importância de uma alimentação saudável, de alimentos livres de agrotóxicos, mesmo que esses alimentos não sejam tão práticos como a pressa da cidade grande revela e mais caros em relação aos demais mas podendo levar a um caminho de novas possibilidades nutricionais.
Foram estudadas as substâncias contidas nos alimentos como carboidratos, lipídios, vitaminas, proteínas, minerais, conservantes, corantes, entre outros que foram explicados pelos grupos de alunos sobre sua importância, bem como prejudicam o organismo se consumidos em grandes quantidades.
            Aprenderam também através das experiências práticas que foram realizadas e dos exercícios avaliativos e discussões dirigidas sobre os assuntos do Planejamento de Química que foram inseridos no Projeto.
Faz parte do trabalho do professor mediar essa visão de conhecimento químico com os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula. A mediação visa propiciar mudanças conceituais nos conhecimentos que o educando já tem. Espera-se, que tais mudanças contribuam para a cidadania e nas ações que envolvem transformações sociais.
            As atividades experimentais devem ser utilizadas como geradoras de conflitos nos alunos, pois quando somente, demonstram veracidade de informações científicas podem produzir uma aceitação inquestionável da ciência, não permitindo compreender sua construção e pouco contribuindo para a visualização do conhecimento como um todo.
Os alunos reconstroem o seu conhecimento gradativamente a partir do que já sabem, por isso é importante que todos relatem suas opiniões na leitura ou na escrita, nas discussões e definições de conceitos, visando uma prática mais consciente e crítica.
O trabalho pode promover uma abordagem dos conceitos de forma interdisciplinar, em torno de pesquisas desenvolvidas a partir de questões propostas pelos próprios alunos.
A aproximação entre os conceitos e as atividades proposta pelo professor com os conceitos dos alunos possibilita a melhor compreensão do modo real e contribui para que possam intervir gradativamente nessa realidade na busca de uma vida com mais qualidade.

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