SECRETARIA REGIONAL DE
DESENVOLVIMENTO
34ª GERÊNCIA REGIONAL DE
EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
E.E.B.PADRE JOÃO KOMINEK
MUNICÍPIO DE SANTA TEREZINHA
PRODUTO
ORGÂNICO
E
NATURAL
PROFª. CARMELI CAETANO
TURNO: NOTURNO
SÉRIE: 3ª
ENSINO MÉDIO
SANTA TEREZINHA
2011
PROBLEMÁTICA
‘Os alimentos
naturais e orgânicos são melhores para o organismo que os outros tipos de
alimentos?’
OBJETIVO GERAL
Debater sobre
a suposta qualidade dos alimentos orgânicos e analisar as propriedades
funcionais de alguns alimentos.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
·
Discutir em grupos sobre as mudanças que
ocorreram nos alimentos nas últimas décadas.
·
Conhecer as diferentes substâncias naturais
presentes nos alimentos.
·
Analisar as propriedades funcionais de alguns
alimentos.
·
Trabalhar a química do carbono presente em tudo
o que nos rodeias.
·
Analisar quimicamente as propriedades contidas
nos rótulos dos alimentos industrializados.
·
Discutir o valor mercadológico dos alimentos.
INTRODUÇÃO
O que se pretende com este Projeto é propor uma mudança de atitude em que
o valor nutricional tenha prioridade em relação a outros aspectos do alimento
que em geral são explorados pelo marketing.
A abordagem do tema demonstra a nossa dependência da indústria
alimentícia, o que implica a necessidade de uso de aditivos químicos. A
discussão será conduzida de forma a se perceber a necessidade de conciliar a
conservação de alimentos com a qualidade, bem como entender a manipulação
mercadológica dos produtos alimentícios que passam a perder em qualidade
nutricional e a diferença entre produto orgânico e industrializado.
Até por volta dos anos 1950, grande parte das famílias brasileiras
produzia o alimento que comia. Essas pessoas plantavam, criavam animais, faziam
o queijo, a lingüiça, os doces... Os alimentos eram consumidos logo após a sua
obtenção. As aves, como galinha e patos, eram abatidos e consumidos em um ou
dois dias, no próprio ambiente doméstico; animais maiores, como os porcos,
tinham suas partes distribuídas entre familiares e pessoas da vizinhança, para
que fossem rapidamente consumidos.
Nesse contexto, a preocupação com o
armazenamento e estocagem de alimentos não era muito grande, já que de modo
geral eram produzidos para serem consumidos, e não para serem comercializados.
Depois disso, algumas mudanças
econômicas e sociais fizeram com que o alimento deixasse de ter valor apenas
como uso, pois o excedente da produção passou a ser comercializado. O alimento,
então, passou a ter valor de mercadoria. Essas mudanças e novos hábitos das
pessoas influenciaram no desenvolvimento da fabricação de muitos alimentos que
hoje compõem a dieta básica das pessoas.
Infelizmente, muitos desses produtos mais resistentes, com aspectos e
sabores agradáveis, possuem baixíssimos valores nutritivos. Então, são
comercializados muito mais pela aparência, sabor e odor do que propriamente
pelo seu valor nutritivo. Sendo assim, conhecer melhor os processos envolvidos
na industrialização dos alimentos e os mecanismos de manipulação da propaganda
nos torna capazes de ter atitudes mais críticas em relação ao aproveitamento e
consumo de alimentos, evitando que sejam manipulados pelos interesses
comerciais.
Um alimento pode ser obtido diretamente da natureza, como uma goiaba
colhida da goiabeira, ou ser processado industrialmente, como as sardinhas em
conserva, extratos para sucos ou sopas semiprontas. Nesse processamento pode
haver adição de substâncias que mantêm ou realçam características do alimento,
além de aumentar seu tempo de conservação.
Entretanto, assim como tudo o que
nos rodeia, todo alimento é formado por substâncias. Seja ele natural ou
artificial, poderá ou não ter os componentes nutricionais adequados à nossa
dieta. Além disso, os alimentos podem conter substâncias tóxicas para o nosso
organismo ou nos provocar alergias. Vale destacar que, apesar da riqueza
nutricional de parte dos alimentos industrializados, que foram processados
visando atender as necessidades da alimentação humana, eles nem sempre são
saudáveis quanto os naturais.
As prateleiras dos supermercados
estão cada vez mais abarrotadas de comidas com propriedades especiais –
alegadas pelos fabricantes. Entre elas fizeram o chamado alimentos naturais.
Por outro lado cresce a oferta de produtos orgânicos, assim denominados porque
não recebem fertilizantes químicos nem agrotóxicos.
É um assunto repleto de conhecimentos não só físicos e químicos, como de
conceitos matemáticos que nos possibilitam a uma exploração de situações
interessantes.
A discussão da dieta deve ser aprofundada, procurando analisar os hábitos
alimentares dos estudantes. Vamos procurar destacar e discutir os problemas de
saúde cujos efeitos surgem em idade mais avançada e que são decorrentes de maus
hábitos adquiridos na infância e na juventude.
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
CONTEÚDOS:
1-
História da Química Orgânica.
2-
O elemento químico Carbono e suas classificações.
3-
Cadeias carbônicas.
4-
A diferença de um produto orgânico de um produto
industrializado.
5-
A oxidação dos alimentos
6-
O que são aditivos químicos?
TEMPO ESTIMADO: 16 aulas
DESENVOLVIMENTO:
1ª aula:
Antes de
distribuir o texto para leitura com os alunos, faça um rápido levantamento do
que eles entendem por alimentos naturais e orgânicos.
Oriente-os a
elaborar uma definição consensual para cada uma das classificações e depois
verifique se elas são apropriadas. Isso pode ser feito por meio de algumas
questões:
- O leite é natural?
- E o arroz?
- A carne vermelha é orgânica?
- Existem refrigerantes naturais?
O grupo deve
organizar sua opinião e apresentar.
Ir fazendo com
que aconteça um debate sobre as respostas dos grupos e chegar a conclusão da
presença do átomo de carbono nos alimentos bem como em tudo o que nos rodeia,
por isso os alimentos também são orgânicos, pois apresentam o elemento carbono
na sua composição.
Afinal todo
alimento passa por uma transformação ou recebe algum tipo de tratamento antes
de chegar ao público a que se destina. A rigor, o único leite natural é o que o
bezerro bebe.
Esse
exercício deve levar à classe uma idéia de como é difícil estabelecer critérios
para classificar certos produtos.
2ª aula:
Iniciar
com a leitura do texto “Os funcionais funcionam?” Esclarecer o conceito de
alimento funcional. A legislação brasileira é clara a esse respeito: é aquele
que, além de ter valor nutricional, produz efeitos positivos sobre o bem-estar
e a saúde e para a redução de risco de uma doença.
Colocar
no papel a discussão do grupo sobre exemplos de alimentos que são naturais e
orgânicos e apresentar num pequeno seminário para a turma
Conhecer
a história da Química Orgânica e como foi dividida ao longo dos anos. Através
da leitura e discussão no livro didático entender os textos sobre a história da
química.
3ª e 4ª aula:
Conhecer o
elemento químico carbono e tudo relacionado a ele, através do livro didático,
aula expositiva e no quadro:
- Características do carbono;
- Classificação do átomo de
carbono em uma cadeia carbônica;
- Tipos de cadeias carbônicas;
Iniciar
um exercício avaliativo sobre o assunto estudado, do livro e folha xérox.
5ª – 6ª e 7ª aula:
Fazer
um estudo em grupos sobre o texto “A qualidade dos alimentos orgânicos” e
apresentar para os demais alunos da turma.
- 1º grupo: texto “qualidade: um
conceito amplo”
- 2º grupo: “qualidade agronômica
e organoléptica”
- 3º grupo: “qualidade
nutricional”
- 4º grupo: “qualidade sanitária”
- 5º grupo: “teor de nitrato”
- 6º grupo: “o que é
agroecologia”
- 7º grupo: “agricultura
orgânica”
8ª e 9ª aula:
Trabalhar
em grupo uma leitura e discussão sobre o texto “Oxidação dos alimentos”, após o
entendimento do texto responder as questões que seguem o texto, conforme anexo
do Projeto, e entregar para ser avaliada pela Professora.
Fazer
uma breve explicação sobre Oxidação dos alimentos: como ocorre, porque
ocorre, todos os alimentos possuem uma substância antioxidante natural que
conservam por mais tempo os alimentos e os alimentos preparados industrialmente
são colocadas essas substâncias para que se conservem por mais tempo.
Explicar
que existem procedimentos químicos que evitam a oxidação. Um deles consiste na
adição, em pequenas doses de ácido cítrico (suco de limão). Isso inibe as
polifenoloxidases (as enzimas que provocam o escurecimento das frutas) – ver
texto xerox “Substâncias e suas transformações”
10ª e 11ª aula:
Fazer algumas
experiências práticas para descobrir o tipo de substância que está presente no
produto. Distribuir em grupos de no máximo 3 alunos as experiências citadas e
outras mais para explicar sobre as substâncias existentes nos alimentos e a
importância de cada uma delas para o organismo humano.
-
É possível retardar o escurecimento das frutas
partidas? Livro Química e Sociedade p.534 e no Xerox do texto “Substâncias e
suas transformações” que está em anexo no Projeto.
-
Análise do leite. Livro de experiências p. 19
-
Reação do odor exalado quando abre um alimento
enlatado com sulfito de sódio e ácido clorídrico (ver xerox “Desvende para a
classe os segredos dos rótulos”)
Começar a
discussão sobre os aditivos químicos. E responder em seguida, em dupla, algumas
perguntas que segue na folha xérox.
Fazer
relatório das experiências apresentadas.
12ª e 13ª aula:
Comparar os
rótulos dos alimentos industrializados que tipos de informações trazem com o
tema em discussão “Produtos orgânico e natural”.
Pergunte aos
alunos quais tipos de aditivos eles conhecem. Depois revele que essas
substâncias podem ser naturias ou artificiais (conforme tabela em anexo
ao Projeto). Mas destaque também a existência de aditivos acidentais que aparecem nos alimentos de forma não
intencional e causam graves problemas à saúde da população.
Reúna alguns
tipos de embalagens, entre os quais os chamados longa vida e encarregue a
classe de identificar os aditivos pelas siglas que contêm.
Trazer alguns
produtos ou embalagens de casa e começar a discussão. Apresentar os produtos da
apostila: ômega 3, gengibre, alecrim, chá verde, ginseng, alho, entre outros e
sobre Aditivos Químicos.
Fazer uma
avaliação final do Projeto relatando tudo o que aprendeu e descobriu nas
discussões e análise do assunto apresentado.
14ª e 15ª aula:
Para
terminar a discussão e entendimento do assunto sobre alimentos e produtos
orgânicos e naturais, fazer cartazes e montar um mural de orientações sobre o
consumo de produtos naturais, sobre os aditivos nos alimentos que podem
provocar danos a saúde humana e sobre formas de conservação dos alimentos.
16ª aula:
Assistir
ao vídeo do Globo Repórter que mostra tudo
sobre produtos orgânicos e os benefícios a saúde humana. Responder algumas
perguntas relacionadas ao vídeo.
AVALIAÇÃO:
- Pela assiduidade na entrega dos trabalhos;
- Participação nas discussões em grupo;
- Exercício em dupla;
- Prova escrita individual;
- Produção do Mural
GLOSSÁRIO:
Foi montado um Glossário com as
palavras que foram faladas e discutidas durante as apresentações dos grupos.
Compostagem: é o conjunto de técnicas aplicadas para
controlar a decomposição de materiais orgânicos, com a finalidade de obter, no
menor tempo possível, um material estável, rico em húmus e nutrientes minerais; com
atributos físicos, químicos e biológicos superiores (sob o aspecto agronômico)
àqueles encontrados na(s) matéria(s) prima(s).
Nitrato de amônia: É um sal inorgânico sólido, que pode ser encontrado
em colorações: branca, cinza claro ou marrom. É inodoro, e, em solução aquosa,
precipita-se misturando-se lentamente com a água.Usado como fertilizantes, herbicidas , inseticidas, absorvente para
óxidos de nitrogênio,
fabricação de óxido
nitroso, como oxidante em propelentes sólidos para foguetes,explosivos, etc.
Hidropônico: A hidroponia
é a técnica de cultivar plantas
sem solo, onde as raízes recebem uma solução
nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao
desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em
meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada, por exemplo).
Diferença entre alimento hidropônico e orgânico:
"Hidropônico" é um alimento produzido sem a
presença do solo e sempre em ambiente protegido, ou seja, em estufa. Cultivado
sobre suportes artificiais, em água, recebe soluções químicas para nutrição e
tratamento de eventuais doenças.
"Orgânico" O produto orgânico, ao trazer este nome
na embalagem juntamente com o selo de uma Instituição Certificadora, demonstra
a quem o compra muito mais que um alimento isento de substâncias nocivas à
saúde. Ao ser gerado dentro de um sistema produtivo que preservou o ambiente
natural, o produto orgânico contribui para a melhor qualidade de vida não de um
consumidor isolado, mas de toda a sociedade.
Minhocário: É um sistema de reciclagem do lixo orgânico
caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo
Radiação:
Radiações são ondas
eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contém
energia, carga elétrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou
por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores
pequenos até muito elevados.
As radiações eletromagnéticas mais conhecidas são: luz,
microondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. As radiações
sob a forma de partículas, com massa, carga elétrica, carga magnética mais
comum são os feixes de elétrons, os feixes de prótons, radiação beta, radiação
alfa.
Qual a diferença do ovo de galinha comum e de galinha de granja?
A diferença entre os dois é que
o ovo de galinha caipira possui teores consideravelmente maiores de
carotenóides totais, substâncias antioxidantes que são precursoras da vitamina
A (essas substâncias são transformadas em vitamina A depois de serem absorvidas
e metabolizadas pelo organismo animal). Por serem antioxidantes, podemos dizer
que os carotenóides comportam-se como “vigilantes”, protegendo o nosso
organismo dos danos causados pelos radicais livres. E é justamente pela
presença dos carotenóides que a gema da galinha caipira tem uma cor mais
avermelhada que a gema da galinha de granja.
Outra diferença entre eles é o
conteúdo total de retinol, leia-se: vitamina A, que é um nutriente essencial
para a regeneração das mucosas e da pele. A Universidade Federal de São Paulo
(USP) desenvolveu um estudo que encontrou três vezes mais retinol no ovo
caipira do que no ovo de granja.
E a cor da casca dos ovos? A cor da casca dos ovos indica
apenas a cor da galinha, e a cor varia conforme a raça da galinha. As galinhas
de cor branca possuem ovos brancos e aquelas de cor vermelha possuem cor
vermelha. Portanto, não escolha um ovo pela cor de sua casca, porque a cor da
casca não fornece nenhuma informação sobre o valor nutricional do ovo.
TEXTOS
EM ANEXOS
Como fazer um minhocário doméstico
Após três meses usando um
minhocário para processar os restos de alimentos de casa posso dizer: ter um
minhocário em casa é ótimo!
Para quem não sabe, um
minhocário (ou composteira) é uma fazenda de minhocas que ajuda a
reciclar os restos de comida e transformar o substrato em húmus, um composto
muito rico que pode ser usado como biofertilizante em hortas e jardins.
Antes de optar por uma solução caseira, pesquisei sobre o assunto e encontrei
empresas que vendem modelos prontos em caixas plásticas, que podem ser usados
até em apartamentos. Além de caixas plásticas, um minhocário pode também ser
montado em tambores, cestas de frutas, canteiros e outros.
Observei que a estrutura mais
prática para a montagem do minhocário para compostagem são as caixas plásticas
empilhadas. O tamanho varia conforme o necessidade da residência e do local
disponível para o minhocário. Inicialmente, usei três caixas plásticas
empilhadas com pequenas aberturas para manter a estrutura oxigenada
(importante).
O elemento principal do
minhocário (isto é, minhocas) encontrei na horta da minha mãe, debaixo dos
restos de comida que ela enterra para fazer adubo. Mas, se você não tiver uma
horta por perto, sugiro dar uma olhada no Minhobox, que
apresenta várias opções para adquirir uma colônia de minhocas. Outra
possibilidade é usar o humus de minhoca encontrado em lojas de jardinagens, que
sempre apresentam vários ovos misturados à terra.
Como fazer um
minhocário caseiro
Você vai precisar de:
·
Três caixas em cor escura, tipo container, que
possam ser empilhadas sem o apoio das tampas;
·
Torneirinha de bebedouro;
·
Pedaço de tela de arame grossa;
·
Pedaço de manta permeável;
·
Minhocas (conheça as principais espécies no
artigo Espécies
de minhocas: diferenças básicas)
·
Substrato (inicialmente um saco de 20Kg);
·
Jornal sem cor;
·
Restos de comida.
Corte o fundo de duas das
caixas mantendo uma borda de 3 a 5 centímetros. Numa das caixas, fixe a tela de
arame grossa, que deve estar na medida do fundo da caixa. Para facilitar,
coloque a tela de arame dentro da caixa. Na outra caixa, fixe a manta
permeável. Neste caso, é mais fácil fixar a manta por fora da caixa com fita
vinílica ou similar.
Na caixa restante, corte
lateralmente um orifício na mesma medida da torneirinha, fixando-a (sugiro usar
silicone para evitar vazamentos).
A estrutura proposta usa
somente uma tampa, que deve possuir algumas perfurações para permitir a
oxigenação.
Seguindo o modelo apresentado
no livro Soluções
Sustentáveis: Permacultura Urbana, a estrutura do minhocário é a seguinte:
Fonte:
a autora.
Coloque o substrato umedecido
na caixa do meio e, em cima dele, as minhocas (para saber a quantidade ideal de
minhocas leia o artigo Com
quantas minhocas eu começo?). Após três dias, acrescente o substrato na
caixa superior e os restos de alimentos. Cubra com o jornal sem cor.
O período médio para produção
do humus são 45 dias. Então, coloque uma peneira grossa, no topo do substrato,
com restos de comida. Os restos vão atrair as minhocas, que passarão pela
peneira, facilitando a retirada do humus (para saber mais leia Como
saber quando o húmus está pronto).
Observações
As minhocas não gostam de sol e
calor excessivos. Por isso, mantenha o minhocário em lugar à sombra e arejado.
Também é importante manter a terra úmida.
Mas, se você não quiser ter todo esse trabalho mas deseja
ter um minhocário em casa, sugiro que conheça os modelos prontos da Morada da
Floresta. O grande benefício do minhocário, na minha opinião, é permitir que
conheçamos nossa rotina em relação aos alimentos, principalmente sobre o que
estraga na geladeira. Quando identificamos quanto de lixo geramos, passamos a
ter mais critério, tanto para comprar quanto para usar, reduzindo e desperdício
de alimentos.
OUTROS TEXTOS QUE FORAM TRABALHADOS EM
GRUPO
BIBLIOGRAFIA:
FELTRE, Ricardo.
Química. Volumes 1-2. Ricardo
Feltre – 6 ed. – São Paulo: Moderna, 2004.
MORTIMER,
Eduardo Fleury. Assessoria
Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2002.
MORTIMER,
Eduardo Fleury. Coleção Explorando o
Ensino de Química. V. 5 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação Básica, 2006
SANTOS, Wilson
Luiz Pereira dos. Química e
Sociedade. Volume Único, Ensino Médio/Wilson Luiz Pereira dos Santos e
Gerson de Souza. São Paulo: Nova Geração, 2005.
GLOBO REPÓRTER – vídeo
INTERNET
CONCLUSÃO
A sobrevivência do ser humano, nos dias de hoje, cada vez mais solicita
os conhecimentos químicos e geográficos que permitam a utilização competente e
responsável desses materiais, reconhecendo as implicações sócio-políticas,
econômicas e ambientais do seu uso inadequado de produtos químicos podem estar
causando alterações na atmosfera, hidrosfera, biosfera e litosfera, sem que
muitas vezes, haja consciência dos impactos por eles provocados. Por outro
lado, através de intervenções dirigidas é a Química que contribui para a
qualidade do ar que respiramos e da água que bebemos insubstituíveis em sua
função no monitoramento e na recuperação ambiental.
A problemática do Projeto fala por si “Os alimentos naturais e orgânicos
são melhores para o organismo que os outros tipos de alimentos?” surgindo assim
várias dúvidas sobre o plantio, o cuidado e a utilização desses alimentos e de
como eles poderiam ajudar o ser humano a ter uma vida mais saudável, foi por
esse motivo que surgiu a idéia de trazer essa questão ao conhecimento dos
alunos.
Através deste Projeto os alunos
tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre os mais variados
assuntos envolvendo o tema alimentos. Além de trabalhar em grupo que ajuda na
convivência em sala de aula, um ajudando o outro em suas dificuldades
individuais, de forma coletiva nas discussões e apresentação das dúvidas
pesquisadas.
Outra discussão muito importante que aconteceu durante a realização do
Projeto foi sobre dietas alimentares, procurou-se analisar os hábitos
alimentares existentes entre os alunos e suas famílias, os problemas de saúdes
que tinham cujos efeitos surgiram nas pessoas em idade mais avançada e que são
decorrentes de maus hábitos adquiridos na infância e na juventude. Também sobre
os mais variados tipos de dietas que podem se tornar um problema de saúde se o
adolescente ou o jovem não entender direito o que pode acarretar para sua vida.
Como a indústria alimentícia se desenvolveu alterando o hábito alimentar
da população brasileira surgiu a necessidade de novas tecnologias que
possibilitem aumentar o estoque, a conservação, a variedade e a facilidade de
preparo dos alimentos. Foi através dessas informações que os alunos entenderam
a importância de uma alimentação saudável, de alimentos livres de agrotóxicos,
mesmo que esses alimentos não sejam tão práticos como a pressa da cidade grande
revela e mais caros em relação aos demais mas podendo levar a um caminho de
novas possibilidades nutricionais.
Foram estudadas as substâncias contidas nos alimentos como carboidratos,
lipídios, vitaminas, proteínas, minerais, conservantes, corantes, entre outros
que foram explicados pelos grupos de alunos sobre sua importância, bem como
prejudicam o organismo se consumidos em grandes quantidades.
Aprenderam também através das
experiências práticas que foram realizadas e dos exercícios avaliativos e
discussões dirigidas sobre os assuntos do Planejamento de Química que foram
inseridos no Projeto.
Faz parte do trabalho do professor mediar essa visão de conhecimento
químico com os conhecimentos que o aluno traz para a sala de aula. A mediação
visa propiciar mudanças conceituais nos conhecimentos que o educando já tem.
Espera-se, que tais mudanças contribuam para a cidadania e nas ações que
envolvem transformações sociais.
As atividades experimentais devem
ser utilizadas como geradoras de conflitos nos alunos, pois quando somente,
demonstram veracidade de informações científicas podem produzir uma aceitação
inquestionável da ciência, não permitindo compreender sua construção e pouco
contribuindo para a visualização do conhecimento como um todo.
Os alunos reconstroem o seu conhecimento gradativamente a partir do que
já sabem, por isso é importante que todos relatem suas opiniões na leitura ou
na escrita, nas discussões e definições de conceitos, visando uma prática mais
consciente e crítica.
O trabalho pode promover uma abordagem dos conceitos de forma
interdisciplinar, em torno de pesquisas desenvolvidas a partir de questões
propostas pelos próprios alunos.
A aproximação entre os conceitos e as atividades proposta pelo professor
com os conceitos dos alunos possibilita a melhor compreensão do modo real e
contribui para que possam intervir gradativamente nessa realidade na busca de
uma vida com mais qualidade.
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