domingo, 26 de maio de 2013

Projeto "Tabela Periódica dos Elementos Químicos"

SECRETARIA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO
34ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
E.E.B. PADRE JOÃO KOMINEK
MUNICÍPIO DE SANTA TEREZINHA - SC
TABELA PERIÓDICA DOS ELEMENTOS



PROFª. CARMELI CAETANO
TURNO: MATUTINO
ANO:
ENSINO MÉDIO
SANTA TEREZINHA
2012

1. TEMA:  “Conhecer a Tabela Periódica dos elementos numa versão diferenciada interativa”

2. OBJETIVO GERAL
      Aprofundar através de pesquisa, o conhecimento dos elementos químicos buscando informações que permitem aos alunos aprender melhor a importância destes na natureza e para o ser humano, desenvolvendo maior intimidade com a tabela periódica.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

         Conhecer o histórico da tabela periódica.
         Classificar os elementos químicos dentro da tabela periódica atual.
         Buscar informações sobre a aplicação dos elementos químicos no dia-a-dia.
         Construir em formato de cubos e acrescentar as informações de cada elemento químico pesquisado para facilitar o manuseio pelos alunos.
         Organizar cada elemento químico pesquisado numa tabela periódica interativa no modelo atual.
         Trabalhar com a tabela periódica interativa na sala de informática no programa Linux Educacional.
         Fazer algumas atividades de fixação do livro didático sobre o tema elaborado.
         Brincar de compras no mercado com os elementos químicos e suas substâncias correspondentes.
                   
4. JUSTIFICATIVA

Tudo no mundo tem um quê de Química. A começar por nós mesmos: nosso corpo, nossas emoções, desejos e tudo o que está ao seu redor resultou da combinação de vários elementos químicos. Se existe alguém que sabe combinar esses elementos para melhorar a sua vida, é o químico.
O trabalho do químico influencia diretamente o nosso bem estar: a água tratada que sai das torneiras, os medicamentos que previnem e curam doenças, o desenvolvimento de materiais revolucionários e as soluções para a proteção do meio ambiente são apenas alguns frutos de sua atuação. Afinal, a Química dá origem à vida, e o químico ou cientista ajuda a torná-la melhor.
Depois do conhecimento dos vários elementos químicos que se tinha no século XVIII, foi possível organizar a primeira tabela periódica dos elementos através das massas atômicas, pelo químico cientista Dmitri Ivanovitch Mendeleev.
Os químicos sempre se preocuparam em classificar os elementos. Desde o século XIX muitas tentativas foram feitas para organizar os elementos químicos num quadro ou numa tabela, mas sem sucesso. Apenas quando se observaram certas semelhanças entre as propriedades químicas de alguns elementos foi possível agrupá-los.
A proposta de Mendeleev de um quadro contendo os elementos químicos que evidenciasse a periodicidade de suas propriedades - a tabela periódica - foi uma das grandes contribuições para a sistematização dos conhecimentos da época sobre as propriedades físicas e químicas das substâncias formadas pelos elementos químicos.
Este Projeto visa associar o conhecimento químico referente aos elementos químicos e suas propriedades ao seu uso e aplicações no dia-a-dia. Ao construir os cubos com informações sobre cada elemento o aluno vai relacionando sua aplicação na prática, o mesmo acontecerá com a brincadeira do mercadinho que fará a relação do símbolo do elemento com a substância referente a ele.
Com uma Tabela Periódica interativa, com cubos que trazem mais informações do que o habitual dos livros de química, provocará mais que a curiosodade dos alunos e os demais que terão acesso. Será uma ótima oportunidade de conhecer mais sobre os elementos químicos presentes na natureza e em tudo o que nos rodeia, bem como sua utilização prática.


5. METODOLOGIA
5.1. Publico alvo: alunos do 1º Ano do Ensino Médio.

5.2. Recursos humanos, físicos e materiais:
         Humanos: Professora, alunos, direção, Assistente Técnico Pedagógico.
         Físicos e Materiais: sala de aula, laboratório de informática, sala de vídeo, revistas, livro didático, laboratório de Química, internet, materiais diversos de reciclagem.

5.3. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
         Serão estudados vários textos do livro didático que venham enriquecer os conhecimentos dos alunos.
         Será feita uma pesquisa da história da tabela periódica e a contribuição de cada cientista que a criou para o melhor entendimento dos elementos químicos.
         Será recriada com materiais diversificados reciclado a tabela periódica dos elementos na versão atual.
         Aprofundar o aprendizado através de exercícios avaliativos e trabalhos de discussão em grupos.

5.3.1. Conteúdos:
         O átomo.
         Regiões do átomo.
         As partículas do átomo e a mais nova partícula descoberta Bóson de Higgs
         Cargas elétricas do átomo.
         Íons.
         Níveis de energia.
         Elemento químico e suas aplicações.
         Histórico da Tabela Periódica.
         Classificação da Tabela Periódica.
         Família e período da tabela periódica.
         Características da tabela antiga e da atual.

5.4. ESTRATÉGIAS:
5.4.1. Assistir ao vídeo “O mundo macro e microcosmos”, fazer uma discussão sobre o que assistiram e fazer um Relatório relacionando o átomo e a matéria com os elementos químicos

5.4.2. Estudar os textos sobre o histórico da Tabela Periódica no livro didático p.

5.4.3. Fazer algumas atividades propostas do livro didático.

5.4.4. Estudar a organização da tabela periódica: grupo, família, período, características.

5.4.5. Trabalhar na tabela periódica interativa na sala de informática conhecendo cada elemento e suas características, bem como seu uso no dia-a-dia.

5.4.6. Depois de conhecer os símbolos dos elementos químicos os alunos formarão palavras e frases utilizando apenas os símbolos.

5.4.7. Para fixar melhor os símbolos dos elementos químicos com o nome e sua utilização os alunos deverão reescrever as "Cartas de amor dos elementos químicos" como atividade de fixação.

5.4.8. Explicar as propriedades periódicas dos elementos.

5.4.9. Organizar grupos para uma pesquisa de 4 elementos químicos por grupo, onde deverão buscar todas as informações referentes aos elementos como: símbolo, nome, nº atômico, nº de massa, níveis de energia, utilização e uma figura do elemento, selecionando as informações consideradas relevantes e interessantes que deverão ser colocadas em cubos feitos de caixa de leite para um melhor manuseio pelos colegas.

5.4.10. Montar a Tabela  Periódica com os elementos nos cubos organizados pelos alunos, conforme a tabela atual, cores, famílias, períodos e desenvolver a participação de todos os alunos para que desperte a curiosidade e o interesse pela química.

5.4.11. Jogo do mercado: organizar diversos tamanhos de caixas, em cada uma colocar o símbolo, o nº atômico e o nº de massa de cada elemento químico da tabela periódica, inicia o jogo com um grupo de alunos que terá uma lista de compras de 7 produtos que serão os nomes dos elementos e que deverão ser comprados no mercadinho e o grupo deve fazer a escolha do produto conforme  a característica do elemento desenhado nas caixas em apenas 1 minuto, ganha o jogo quem conseguir comprar mais produtos.

6. AVALIAÇÃO:

         Apresentar os Trabalhos de pesquisa com apresentação oral do grupo.
         Resolução das Atividades.
         Rever os conhecimentos estudados através da Prova escrita individual.
         Aperfeiçoar os conhecimentos nos Exercícios em dupla.
         Estudo de textos em grupo
         Através da criatividade do grupo na organização da tabela interativa.
  
7.      CRONOLOGIA:
14    aulas – mês de julho e agosto de 2012

8.      BIBLIOGRAFIA

MORTIMER, Eduardo Fleury. Coleção Explorando o Ensino de Química. V. 5 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006

PERUZZO, Francisco Miraguaia. Química na abordagem do cotidiano/ Francisco Miraguaia Peruzzo, Eduardo Leite e Canto. 4 ed. – São Paulo: Moderna, 2006. Volume 1 – Ensino Médio.

FELTRE, Ricardo. Química/ Ricardo Feltre.- 6 ed. – São Paulo: Moderna, 2004

REVISTA QUANTA, ano 1 – 2012.

INTERNET

 ANEXOS


9.4. TRABALHO EM DUPLA: “Cartas dos Elementos Químicos”

Atividade 1: Reescrever a carta trocando o nome dos elementos sublinhados por outra palavra parecida que combine.
CARTA DE AMOR DE UM QUÍMICO

Santa Terezinha zinco  de agosto de 2007.
Querida Valência
            Sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por ti. Ao deitar-me, quando descálcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite, reflito e vejo que sinto sódio. Então, desesperadamente, chouro. Sem ti, Valência, minha vida é um inferro. Ao pensar que tudo começou com um arsênio de mão, cloro de vergonha.
            Sabismuto que te amo, embora não o digas, sei que gostas de um tal de Jorge Hélio. Deantimônio posso lhe assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário para viver. Oxigênio cruel tu tens Valência. Não permetais que eu cometa algo erradio, por que me fazes sofrer tanto assim, sabendo que tu és a luz que me alumínio.
            Meu caso é césio, mas não ácido razão para um escândio social. Eu soube que Germânio contou que te embromo com seu namouro. Não acredite niquele disser, pois sabes que nunca agi de modo estanho com você. Aliás, se não tiveres arranjado outro argôniomento, procure um advogado e me metais na cadeia, saibas que não me sais do pensamento. Abrácidos comovidos deste que muito te ama.
                                                                              Químico desconhecido.


Atividade 2: Reescrever a carta trocando o símbolo dos elementos em negrito pelo nome dele, juntar os símbolos e formar uma palavra e o que está entre parênteses também forma palavra.

CARTA ENIGMÁTICA

Querida V (-ádio + ia)

            Estou lhe escrevendo para relatar um acontecimento his + Th (-o + co) acontecido no planeta Np. Gd um In muito Ce, Pm (- cio + teu) à Pt uma viagem à Cf. No entanto,  a moça prefere ir a Eu o que necessitaria muito Au e Ag.
C (-bromo + los) um At (-ato + uto) amigo de Pt e irmão de Se morador de U (aquele lugar poluído com pouco O) estava no hospital, sofrera uma acidente em seu carro de Al ficando preso entre as (-o + agens). Era um pé de Pb incorrigível e necessitava de F, Cl, I, Hg como medicamentos. No acidente morreu Sm, Se ao ouvir a notícia no Ra desesperou-se usando um P e colocou fogo no Hólmio + Enxofre + Polônio (-o) + Iodo + Lantálio + Laurêncio (-r) foi um Sc.Tudo isso parece Sn?
            Cr podes imaginar Pt está com Na (-s) de mim, mas Sistênio + Fósforo + Érbio + Oxigênio  que tudo esteja Berílio + Manganês agora.
                                                                                          Abraços
                                                                                                            Tm


Atividade 3: Escreva palavras ou Frases com os símbolos dos Elementos Químicos sem mudar nenhuma letra do símbolo do elemento. Por exemplo:

Li (lítio) + Ga (gálio) = LiGa
Se (Selênio)  + Co (Cobalto) = SeCo

OS ALUNOS FAZENDO OS TRABALHOS DE PESQUISA DOS ELEMENTOS QUÍMICOS E FABRICANDO AS CAIXAS COM AS INFORMAÇÕES DE CADA ELEMENTO:












terça-feira, 21 de maio de 2013

A Descoberta do Elétron



Partícula com carga negativa
A descoberta da existência do elétron não ocorreu de um dia para o outro e nem de uma única vez, foi fruto do trabalho de milhares de cientistas empenhados em pesquisas sobre a estrutura da matéria. Essa descoberta foi um acontecimento que revolucionou tanto a química quanto a física. Atualmente sabemos que o elétron é uma partícula que possui carga negativa e que ele pode ser encontrado nos átomos que constituem toda e qualquer substância, mas a descoberta dessa partícula é relativamente recente; ocorreu no final do século XIX e foi resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo físico inglês J. J. Thomson, quando ele se interessou pela pesquisa da natureza e propriedades de certas radiações, as quais na época eram conhecidas com a denominação de raios catódicos. 

No século XIX, inúmeros físicos cientistas desenvolveram experiências sobre a condução de eletricidade através dos gases. Tais experiências eram realizadas na maioria das vezes com tubos de vidro, nos quais eram aplicadas duas placas metálicas denominadas de ânodo e cátodo, uma em cada extremidade, sobre elas se aplicava altas voltagens. Quando a corrente elétrica passava pelo gás existente no tubo, ela era mostrada em um amperímetro ligado ao esquema experimental.
 

Durante a execução dos experimentos, os cientistas perceberam um fato inesperado: a corrente elétrica era indicada no amperímetro mesmo quando se alcançava alto nível de vácuo. Querendo descobrir a que se devia esse fenômeno, no ano de 1875, o físico e químico W. Crookes construiu um tubo curvo, produziu vácuo em seu interior e aplicou altas voltagens em suas extremidades, onde se localizava as placas metálicas. Ao fazer isso ele percebeu que uma determinada região do tubo apresentava uma luminescência esverdeada. Ele então suspeitou que essa luminescência era causada por algum tipo de radiação que o cátodo emitia. Essas radiações foram denominadas de raios catódicos, no entanto, Crookes não conseguiu determinar a natureza das mesmas.
 

Durante muitos anos não aconteceram novas descobertas sobre os raios catódicos, nem tão pouco havia sido descoberta a natureza desses raios. No ano de 1897 J. J. Thomson realizou novas experiências que o levaram a concluir que os raios catódicos eram formados por partículas que possuem carga negativa. Tempos mais tarde, Thomson provou que esses raios eram desviados mediante a aplicação de campo elétrico. Assim, essas partículas foram denominadas de
elétrons. Após descobrir a natureza dos raios catódicos, Thomson procurou determinar algumas propriedades das partículas que constituem o raio como, por exemplo, o valor da carga e a massa destas partículas. Mas não foi possível obter experimentalmente o valor dessas grandezas, o que ele conseguiu foi medir a razão entre a carga e a massa do elétron.
Por Marco Aurélio da Silva
Equipe Brasil Escola

Projeto de Química com o tema "A Química do Sabão"


A QUÍMICA DO SABÃO

PROFª. CARMELI CAETANO
TURNO: NOTURNO
SÉRIE: 2ª e 3ª
ENSINO MÉDIO

SANTA TEREZINHA
2012/2013


1.      TEMA: “A Química envolvida na higiene pessoal”


2.      OBJETIVO GERAL
Conhecer através da história a descoberta e o uso do sabão como substância utilizada na higiene e limpeza pessoal e diária.
                                            

3.      OBJETIVOS ESPECÍFICOS

*      Analisar a composição química do sabão.
*      Conhecer a presença das funções inorgânicas ácidos, bases e óxidos no sabão.
*      Conhecer a história do sabão.
*      Entender os materiais graxos presentes no sabão.
*      Trabalhar os conteúdos relacionados ao tema referente à Química Inorgânica.
*      Conhecer como funciona ma produção industrial e artesanal do sabão.
*      Produzir sabão caseiro e artesanal.
*      Pesquisar o valor mercadológico do sabão.
*      Compreender a diferença do sabão e sabonete medicinal dos comuns usados para limpeza geral.


4.      JUSTIFICATIVA

Alguns materiais que utilizamos são obtidos diretamente da natureza, ainda assim para sua obtenção são necessários conhecimentos químicos, pois esses materiais precisam ser separados, purificados e, muitas vezes fisicamente transformados para poderem ser utilizados.
Desde os primórdios das civilizações, o ser humano aprendeu a utilizar substâncias e materiais para curar diferentes males aos quais estava sujeito, bem como substâncias para sua higiene pessoal como o sabão, o perfume, banho de ervas, pasta de dente com folhas de plantas, etc. Normalmente extraídos de plantas esses produtos serviam para combater os males do corpo e da mente.
Os hábitos de higiene e os cuidados com a aparência física fazem parte da nossa vida. Uma das primeiras coisas que fazemos ao acordar é lavar o rosto e escovar os dentes. Para lavar o rosto normalmente usamos um sabão ou sabonete. Hoje em dia existe à venda uma grande variedade desses produtos, porém sua produção é feita basicamente da mesma forma.
Durante várias gerações, o uso de sabões e sabonetes aumentou continuamente até que a utilização se tornou um hábito essencial para a higiene e a saúde do ser humano. Considerando que vivemos numa sociedade marcada pelo valor do consumismo e acreditando que uma mudança de atitude passa por uma reflexão mais ampla, o que não ocorre facilmente, insisto na ênfase ambiental em diferentes contextos, com o objetivo de tentar incorporar nos alunos outra visão de mundo.
Este projeto foi elaborado como objetivo de servir de novos conhecimentos sobre os sabões e sabonetes. Sua aplicação permite abordar assuntos específicos sobre sua utilização na higiene pessoal e que a água sozinha não é totalmente eficiente para remover vários tipos de sujeira, especialmente as que apresentam alguma oleosidade.
Outra aplicação é quanto fornecer informações sobre critérios a serem levados em conta do uso descontrolado de produtos químicos no meio ambiente, bem como o descarte do óleo de cozinha no solo poluindo e contaminando o mesmo, que poderá ser reutilizado como matéria-prima para o sabão, desenvolvendo princípios de redução de consumo, de reutilização e da reciclagem.
E para finalizar, este Projeto levará a discussão sobre a questão ambiental, os resíduos produzidos pelas indústrias químicas que fabricam o sabão e o sabonete em escala comercial e que acabam por poluir os leitos de água das grandes cidades e arredores. Todos esses problemas levam a refletir sobre a necessidade de produção de bens de consumo ser desenvolvido tendo como base de estudos de impacto ambiental para diminuir ao máximo essa agressão aos recursos hídricos e como conseqüência, ao meio ambiente.
                                                                    
5. METODOLOGIA
5.1. Publico alvo: alunos do 2º e 3º Anos do Ensino Médio
5.2. Recursos humanos, físicos e materiais:
  • Humanos: Professora, alunos, direção, Assistente Técnico Pedagógico e familiares para pesquisa de campo, comércio local.
  • Físicos e Materiais: sala de aula, revistas, livro didático, laboratório de Química, internet.
5.3. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
  • Serão feitos trabalhos em grupos na intenção de elaboração de uma resposta do conhecimento do grupo sobre as perguntas colocadas pela Professora que farão parte da pesquisa e que estão relacionadas ao tema.
  • Serão estudados vários textos que serão anexados ao Projeto e os assuntos a seguir durante as aulas, bem como textos que venham enriquecer os conhecimentos dos alunos.
  • Será feita uma pesquisa do preço atual do sabão para o conhecimento mercadológico do produto, bem como sua utilidade e função.
  • Serão feitas várias experiências para testar os produtos e as substâncias bem como fazer o sabão e conhecer seus ingredientes.
5.3.1. Conteúdos:
ü  História do sabão
ü  Substância ácida e alcalinas
ü  Materiais graxos (lipídios) – ACIDOS
ü  Nomenclatura dos Ácidos
ü  Ácidos graxos
ü  Materiais alcalinos – BASES
ü  Nomenclatura das Bases
ü  Saponificação
ü  Produção de sabões e sabonetes
ü  Estrutura dos sabões
ü  Características e propriedades dos sabões
ü  pH – Potencial Hidrogenionico
ü  Alcalinidade
ü  Nomenclatura dos Sais e Óxidos
ü  Tensão superficial
ü  Caminho do sabão após lavagem
ü  Molécula e polaridade da molécula
ü  Solubilidade
ü  Cadeias carbônicas

5.3.2. Textos:
- “Sabão um antigo conhecido” (do projeto Sabões e detergente)
- “A Química dos sabões e detergentes” do livro Química e Sociedade p. 285
- “Diminuição da tensão superficial”
- “Os rios sem vida” – livro Química e Sociedade p. 453
- “Chuva ácida” – p. 458
- “Caminho do sabão após a lavagem” – livro Química e aparência p. 27
- “Óleos e gorduras na fabricação de sabões” (do projeto sabões e detergentes)
- “Materiais graxos” (livro química e aparência p. 13)
- “Biodegrabilidade do sabão” – p. 41 do anexo do projeto
- “Química Verde”.
- “O caráter ácido e básico das substâncias”.

5.4. ESTRATÉGIAS:
5.4.1. Em grupos responder as perguntas para se fazer um diagnóstico sobre o tema:
  • Qual a importância do sabão no dia-a-dia?
  • De que forma você acha que é feito o sabão?
  • Os sabões somente são bons quando produzem espumas?
  • Cite algumas situações que justifiquem a produção do sabão.
  • Qual a importância do sabonete medicinal?
  • Você acha que o sabão caseiro é mais barato que o industrial?
  • Por que era usado a tripa do animal depois de limpa para fazer o sabão caseiro?
5.4.2. Explicar o caráter ácido e básico das substâncias descoberto por Arrhenius através do texto “O caráter ácido e básico das substâncias”

5.4.3. Trabalhar as funções inorgânicas Ácidos e Bases, Sais e Óxidos (livro didático), características e nomenclatura.

5.4.4. Ler e discutir o texto: “Sabão um antigo conhecido” falar da história do sabão.

5.4.5. Explicar sobre a tensão superficial da água e a polaridade da molécula.
Texto: “A Química dos sabões e detergentes” do livro Química e sociedade p. 285

5.4.6. Explicar o significado das palavras:
- Força de coesão: são as forças que interagem nos líquidos, fazendo com que as moléculas se liguem umas as outras.
- Tensão superficial: como as moléculas interagem umas com as outras, na superfície dos líquidos essas moléculas se ligam apenas com as dos lados e as debaixo, faltando as ligações na direção de cima, surge aí a tensão superficial uma película protetora da água (ver desenho em anexo).
- Agente tensoativo são substancias que diminuem a tensão superficial da água.
- Surfactantes são formados por moléculas que possuem uma longa cadeia carbônica apolar e um grupo funcional polar em sua extremidade.
(deixar espaço para colar a figura da formula p.285)
- Hidrofóbica na longa cadeia apolar em uma das extremidades existe um grupo polar que não apresenta na finidade com a molécula de água e dissolve-se em gorduras e óleos.
- Hidrofílica e a outra extremidade da cadeia que possui afinidade com a molécula da água e dissolve-se em água.
- Micelas são pequenos glóbulos que se formam quando adicionamos detergente na água que possibilita a remoção das gorduras.
 Molécula e a união de dois ou mais átomos de elementos químicos formando uma formula química.
                                       
5.4.7. Experiências:
a)      Testar a tensão superficial da água com alguns materiais como gilete, clips, grampo, objetos leves de plástico, etc.
b)      Certificar o caráter ácido e básico de algumas substâncias e testar na tabela de cores de pH qual a quantidade de acidez e basicidade que apresenta (livro autolabor p. 48)
c)      Testar a alcalinidade (ou óxido) da cinza de cigarro ou de papel queimado num copo com fenolftaleína que deverá ficar com a cor vermelha através da leitura do texto “Soda fator limitante para a produção do sabão”
d)     Conhecer como se forma a chuva ácida (livro autolabor).
e)      Verificar a ação do detergente na água o que acontecem com as moléculas (livro química e aparência p. 25 e 26)
f)       Fazer sabão com algumas receitas caseiras que foram pesquisadas.
g)      Testar a produção da espuma do detergente misturando sal na água com detergente e noutro recipiente não colocar sal e observar o que acontece com a espuma.

5.4.8. Pesquisa de campo:
- Pesquisar receitas de sabão caseiro com a família em casa.
- Pesquisar receitas de sabonetes medicinais, sua utilidade e composição (ingredientes).
- Pesquisar o valor atual do sabão comprado e o valor do sabão produzido em casa, tabelar em gráficos para ver qual é mais barato.

5.4.9. Explicar o que é pH – Potencial Hidrogeniônico e a tabela de cores de pH (livro p. 22)

5.4.10. Trabalhar e discutir os textos:
- “Os rios sem vida” – livro Química e Sociedade p. 453
- “Chuva ácida” – p. 458
- “Biodegrabilidade do sabão” – p. 41 do anexo do projeto

5.4.11. Ler os textos em grupos e responder as perguntas:
- “Óleos e gorduras na fabricação de sabões” (do projeto sabões e detergentes)
- “A Química dos sabões e detergentes”

5.4.12. Perguntas avaliativas:
a) Quais os principais produtos químicos utilizados na fabricação do sabão comum?
b) Qual é a principal diferença entre óleos e gorduras?
c) O óleo de soja é muito utilizado em culinárias. Qual é a principal função de tal utilização?  Ele poderia ser substituído por uma gordura? E por água? Por que?
d) Os óleos vegetais são muito utilizados na fabricação da margarina. A margarina é obtida por uma reação de hidrogenação das insaturações existentes nos ácidos graxos formadores dos óleos. Diga por que a margarina é sólida e o óleo de soja é líquido na temperatura ambiente. Por que não se utilizam gorduras para produzir margarina?
e) Quem rancifica mais facilmente, os óleos ou as gorduras? Por que?
f) Procure nos rótulos das margarinas qual sua origem e verifique com que tipos de óleos elas são fabricadas.
g) A que função da Química Inorgânica pertence o hidróxido de sódio e o de potássio e quais propriedades características destas funções?
h) A que função da Química Inorgânica pertence os carbonatos de sódio e de potássio? Que propriedades físicas e químicas caracterizam estes compostos?
i) Na cadeia carbônica (parte polar da molécula de sabão) os elementos se ligam seguindo o modelo covalente de ligações. Quais as diferenças entre as ligações iônicas e covalentes?
j) O que é poluente?
l) O que significa dizer que um produto é biodegradável? Ele pode ser poluente?
m) Por que o sabão é considerado um produto biodegradável?
n) O óleo dissolve-se mais na água ou no álcool? Justifique.
o) Por que os óleos queimam com mais facilidade?

6.      AVALIAÇÃO:
  • Trabalho com apresentação oral e escrita.
  • Resolução das Atividades.
  • Prova escrita individual.
  • Exercícios em dupla.
  • Pesquisa de campo e relatórios.
  • Estudo de textos em grupos.
  • Relatório das experiências 
7.      CRONOLOGIA:
            De maio a setembro de 2012 (início)
            e de maio a julho de 2013 (finalizar)

8.      BIBLIOGRAFIA

MORTIMER, Eduardo Fleury. Assessoria Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Coleção Explorando o Ensino de Química. V. 5 – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006

PERUZZO, Francisco Miragaia. Química na abordagem do cotidiano. Francisco Miragaia Peruzzo, Eduardo Leite do Canto – 4. Ed. – São Paulo: Moderna, 2006.

SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos. Química e Sociedade. Volume Único, Ensino Médio/Wilson Luiz Pereira dos Santos e Gerson de Souza. São Paulo: Nova Geração, 2005.

USBERCO, João. Química e aparência. João Usberco, Edgard Salvador, Joseph Elias Benabon. São Paulo: saraiva, 2004 – (Coleção química do corpo humano).

INTERNET