terça-feira, 4 de março de 2014

ados da Aula
O QUE SÃO SOLUÇÕES?
O que o aluno poderá aprender com esta aula
  • Aprender como ocorre a solubilização de substâncias iônicas e moleculares;
  • Aprender a reconhecer sistemas homogêneos e heterogêneos;
  • Aprender o conceito de concentração;
  • Aprender o conceito de diluição a nível macroscópico e atômico.
Duração das atividades
2 horas/aula
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Sugere-se que os alunos já tenham estudado os conceitos de sistemas homogêneos e heterogêneos, densidade, modelos de partículas, formação das moléculas e dos íons e interações intermoleculares.
Estratégias e recursos da aula
Esta aula é baseada na monografia intitulada “CONSTRUINDO ATIVIDADES INVESTIGATIVAS PARA A DISCUSSÃO DO CONCEITO DE SOLUÇÃO” desenvolvida por Fernando Henrique Silva de Figueiredo, sob a orientação de Katia Pedroso Silveira, apresentada ao curso de Química do Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção de título de licenciado em Química.

Estrutura da aula

            Para esta aula foram selecionados um experimento e uma simulação para ser trabalhado o conceito de soluções. Caso o experimento não possa ser realizado pode-se utilizar o vídeo do Portal pontociência que reproduz o mesmo experimento. A simulação pode ser trabalhada em um laboratório de informática ou pode-se exibi-la com um projetor multimídia para toda a turma acompanhar a exibição.
            Professor, a seguir você encontrará uma breve descrição das atividades além de links para roteiros que você pode utilizar para desenvolver as atividades com os alunos. Esses roteiros, além do procedimento experimental, trazem questões para auxiliar a interação do estudante com o experimento e também com a simulação proposta.
Para trabalhar com essa atividade os alunos podem estar dispostos em grupos de 05 a 06 alunos. Alguns reagentes requerem cuidados para manipulação, ao longo das atividades trazemos algumas orientações de como proceder.

Observação: esta aula faz parte de uma sequência de duas aulas sobre o tema Soluções.  A aula seguinte se chama " Calculando as concentrações das soluções” e também está disponível no Portal do Professor.

Atividade 1 - Iodo e solubilidade

 Esta atividade tem como objetivo central a discussão sobre a formação de soluções. Aqui, se faz um sistema heterogêneo entre aguarrás e água e em seguida adiciona-se uma pequena porção de iodo ao sistema. Após agitação o iodo dissolve-se apenas na aguarrás.

FIG1
Figura 1: Trecho do vídeo “Iodo e solubilidade” Fonte: Portal pontociência

No link a seguir estão as orientações destinadas a você, Professor. Recomendamos que você as leia antes de iniciar a atividade.


Professor, aqui você encontrará o material para entregar aos estudantes:


Caso não seja viável realizar o experimento você pode utilizar o vídeo a seguir para trabalhar as mesmas questões propostas.
Os links para o vídeo e o roteiro do experimento estão a seguir:


Atividade 2 – Simulação: soluções de açúcar e sal

Esta atividade tem como objetivo trabalhar o conceito de dissolução, concentração e diluição a nível atômico. Aqui, a simulação mostra como alguns sais, sacarose e glicose se comportam quando colocados em água.

FIG2
Figura 2: Simulação “Soluções de açúcar e sal” Fonte: PhET

No link a seguir estão as orientações destinadas a você, Professor. Recomendamos que você as leia antes de iniciar a atividade.


Professor, aqui você encontrará o material para entregar aos alunos:


A simulação você encontrará aqui:


Atividade 3 - Verificando os rótulos
Professor, para essa atividade sugerimos que os estudantes sejam orientados a recolher em suas casas rótulos de diversos produtos que eles julguem como soluções. Em sala, os estudante podem compartilhar os rótulos dos produtos recolhidos e estabelecer critérios para classificar o produto em questão como uma solução ou não. Esses critérios podem ser organizados em um quadro como o exemplificado a seguir. Sugerimos que o quadro seja reproduzido no quadro da sala e preenchido a partir das observações dos alunos. Em seguida, pode-se discutir alguns dos critérios utilizados para classificar um sistema como uma solução ou não.

Quadro 1: Sugestão de quadro para a atividade 3
Produto
Estado físico
Soluto
Solvente
Homogêneo ou heterogêneo?
É solução?

Referência
FIGUEIREDO, F.H.S.Construindo Atividades Investigativas para a discussão do Conceito de solução. 2013. 62f. Monografia (conclusão de curso) - Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Exatas, Departamento de Química, Belo Horizonte.
Recursos Complementares
Avaliação
Para avaliação do que foi aprendido sugerimos que se utilizem as respostas das questões trabalhadas com os alunos.
Opiniã
Dados Investigando

O FUNCIONAMENTO DAS LÂMPADAS FLUORESCENTES
Objetivos da aula:
·         Investigar a estrutura e o funcionamento das lâmpadas fluorescentes.
·         Comparar lâmpadas fluorescentes e incandescentes.
·         Conhecer os processos de emissão de luz que ocorrem nos átomos contidos no interior das lâmpadas fluorescentes.
·         Utilizar, qualitativamente, o modelo do átomo de Bohr para compreender os fenômenos de emissão de luz e de interação entre radiação e matéria.
·         Conhecer as características da luz emitida pelos átomos contidos no interior das lâmpadas fluorescentes.
      - Compreender a função dos sais de fósforo que recobrem a superfície interna do vidro usado na fabricação de lâmpadas fluorescentes.
Duração das atividades
200 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Modelo atômico de Bohr; tensão e corrente elétrica; medida do calor associado à variação de temperatura da água.

Materiais:
  • Ambiente escuro.
  • Caixa de lápis de cor.
  • Caneta marca texto amarela.
  • Pedaço de papel amarelo com tom similar ao da caneta marca-texto.
  • Computador com acesso à internet e com o software gratuito Java instalado e atualizado.
  • 1 centímetro quadrado de rede de difração de 500 linhas/mm.
  • 1 espectroscópio artesanal feito a partir do modelo apresentado no link [http://www.pontociencia.org.br/quantica/espectroscopio.pdf].
  • Lâmina de vidro (lamínula de microscópio) pintada com tinta amarelo-limão não fluorescente.
  • Lâmina de vidro (lamínula de microscópio) pintada com tinta de caneta marca texto amarela.
  • Lâmpada de “luz negra” com potência igual ou, preferencialmente, superior a 20 Watts.
  • Lâmpadas fluorescentes nas cores vermelha, verde (e azul opcional) com potência similar àquela exibida pela lâmpada de “luz negra”.
  • Luminária com lâmpadas fluorescente tubular e germicida tubular de 4 Watts e tensão 127V ou 220V a depender da cidade onde será realizada esta aula (na 2ª atividade, são dadas instruções para a confecção desta luminária).
  • 1 LED branco.
  • 2 pilhas de 1,50 Volts ligadas em série.
  • 1 LDR (do inglês, Light Dependent Resistor).
  • 1 multímetro configurado como ohmímetro. 
Estratégias e recursos da aula
1ª Atividade – Leitura do texto de introdução que apresenta a estrutura da aula, os objetivos das atividades e os conceitos a serem utilizados
Nesta aula, nós investigaremos diversos aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento das lâmpadas fluorescentes que estão representados, de forma esquemática, na figura oferecida neste link [http://pontociencia.org.br/galeria/#/content/Fisica/Optica/Excita__o%20Lampada%20de%20Hg%20ou%20Ne.jpg]. A investigação que realizaremos ao longo desta aula permitirá que você se torne capaz de interpretar as ideias contidas nessa figura e abrangerá fenômenos ligados a vários campos da Física.
O ano de 2016 é o marco da proibição, no Brasil, da comercialização das lâmpadas incandescentes, com exceção daquelas destinadas a usos especiais. As lâmpadas incandescentes possuem um filamento de tungstênio que se aquece até temperaturas superiores a 2.700 oC como condição para emitir “luz branca”. Por serem consideradas pouco eficazes como dispositivos emissores de luz, institui-se, no mundo, bem como no Brasil, a política de substituição dessas lâmpadas por lâmpadas fluorescentes.
As lâmpadas fluorescentes são lâmpadas de descarga elétrica. As atividades que iremos realizar ao longo desta aula foram baseadas em experimentos sugeridos no livro Quântica para iniciantes: investigações e projetos (PAULA, ALVES e MATEUS, Editora UFMG, 2011). Nossos principais objetivos ao realizar tais atividades são: (i) comparar lâmpadas fluorescentes e incandescentes; (ii) conhecer as características da luz emitida pelos átomos contidos no interior das lâmpadas fluorescentes; (iii) entender a função dos sais de fósforo que recobrem a superfície interna do vidro usado na fabricação de lâmpadas fluorescentes.

2ª Atividade –Diferenciando as fontes de luz primária e secundária de uma lâmpada fluorescente

Uma lâmpada fluorescente possui duas fontes de emissão de luz ou radiação: a fonte primária envolve a emissão de radiação por átomos de mercúrio que preenchem o interior da lâmpada; a fonte secundária envolve uma camada de sais que compõem o “pó branco” usado no revestimento da superfície interna do tubo de vidro que contém os átomos de mercúrio. Um primeiro passo na caracterização e distinção dessas duas fontes de radiação, primária e secundária, será feita nesta atividade. Par dar esse passo, vamos começar resgatando ou apresentando a ideia de que a “luz branca” produzida por uma lâmpada fluorescente é constituída por todas as cores do arco-íris.
O espectro do arco-íris é formado pela separação das luzes coloridas que compõem a luz proveniente do Sol e aparece quando essa luz atravessa gotículas de água dispersas na atmosfera. Nesta atividade, vamos usar um aparelho chamado espectroscópio que desempenha um papel similar ao das gotículas de água dispersas na atmosfera, durante a formação do arco-íris, pois, também permite decompor a luz emitida por uma fonte luminosa.Nestelink[http://www.pontociencia.org.br/quantica/espectroscopio.pdf]você encontrará um molde para confeccionar o espectroscópio, a partir de um pedaço de rede de difração de 500 linhas por milímetro e cerca de 1 cm2 de área.
Para fazer esta atividade, além do espectroscópio, você precisará de uma luminária que contém lâmpadas tubulares: uma fluorescente e outra germicida. Ambas devem apresentar baixa potência (cerca de 4 Watts). A luminária deve permitir que as lâmpadas sejam ligadas alternadamente. Instruções passo a passo para a construção dessa luminária podem ser encontradas no livro mencionado na 1ª Atividade. Contudo, com a descrição dada à luminária neste parágrafo, qualquer profissional com experiência na montagem de circuitos conseguirá produzir esse tipo de luminária, sem dificuldades.
As duas lâmpadas contidas na luminária são praticamente idênticas. Ambas contêm átomos de mercúrio que são excitados por descargas elétricas para, assim, emitir luz. A diferença entre essas lâmpadas consiste no fato de que as fluorescentes contam com um processo secundário de emissão de luz, que está relacionado à presença de um conjunto de sais de fósforo dispersos sobre a superfície interna do tubo de vidro que contém os átomos de mercúrio. São esses sais que dão à lâmpada fluorescente a aparência de um tubo branco e é a ausência deles que faz com que a lâmpada germicida tenha o vidro transparente. O processo que permite aos sais de fósforo funcionarem como uma fonte secundária de luz, na lâmpada fluorescente, será investigado na 4ª Atividade desta aula.
Uma vez construída e ligada a luminária, coloque a fenda do espectroscópio orientada longitudinalmente sobre o tubo de vidro de uma das lâmpadas, de cada vez. Em seguida, observe o espectro resultante da decomposição da luz proveniente de cada lâmpada. Esse espectro aparecerá em uma das paredes laterais situadas no interior do espectroscópio.
Ao fazer a observação, perceba que o espectro da lâmpada germicida é discreto, ou seja, é constituído por um conjunto de linhas coloridas, separadas entre si por espaços escuros (ausências de luz). Perceba, ainda, que o espectro da lâmpada fluorescente é contínuo, ou seja, é composto por, praticamente, todas as cores visíveis ao olho humano. Por fim, note que no espectro contínuo da lâmpada fluorescente, as linhas coloridas que compõem o espectro da lâmpada germicida reaparecem mais fortes ou mais intensas do que as outras cores.
Atenção: use os lápis de cor para registrar o espectro discreto da lâmpada germicida em seu caderno. Este registro será importante durante a realização da próxima atividade proposta nesta aula.
A presença reforçada das linhas coloridas do espectro da lâmpada germicida, no espectro contínuo da lâmpada fluorescente, possui uma explicação que será construída ao longo desta aula.

3ª Atividade –Um modelo do processo de emissão de luz na lâmpada de descarga de mercúrio

Introdução
Como já mencionado, as lâmpadas fluorescente e germicida contêm, em seu interior, átomos de mercúrio. No interior da lâmpada, os átomos de mercúrio são submetidos a uma contínua descarga elétrica e, nessas circunstâncias, eles emitem luz visível e radiação ultravioleta. Esse processo será simulado por meio de um aplicativo para computador, totalmente gratuito, e que está disponível neste linkhttp://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/discharge-lamps].

Conhecendo o aplicativo
A) Estrutura do equipamento apresentada pelo aplicativo
Note que a legenda do aplicativo é apresentada no lado superior direito da janela. Abaixo da legenda há a opção que permite variar o elemento representado pelo(s) átomo(s) mostrado no interior do tubo. HidrogênioMercúrioSódio e Neônio são as opções fornecidas. Essas opções existem para que o aplicativo possa simular o funcionamento de lâmpadas de descarga elétrica que contenham diferentes tipos de átomos. Para simular aspectos do funcionamento das lâmpadas fluorescentes é preciso escolher a opção Mercúrio, situada na região chamada Elemento, que fica no lado direito da janela aberta pelo aplicativo, logo após o campo Legenda localizado na parte superior.
A tela aberta pelo aplicativo apresenta um tubo transparente que tem duas placas metálicas verticais situadas em suas extremidades. Essas placas estão ligadas por fios condutores a uma fonte com uma tensão que varia entre -30V e +30V. Dois filamentos metálicos (semelhantes a molas dispostas na vertical) estão localizados próximos às placas e emitem elétrons ao serem aquecidos pela passagem de uma corrente elétrica. Mexa com o aplicativo e note que um desses dois filamentos fica vermelho quando: (i) uma tensão elétrica é aplicada pela fonte; (ii) o botão redondo e azul Play (iniciar)/Pause (parar), situado na parte inferior da janela, exibir a aparência de dois traços verticais paralelos (isso indica que a opção Play foi acionada e a opção Pause está pronta para ser escolhida); (iii) for acionado o botão retangular Disparar elétron, situado na região também retangular Descarga de elétrons.

B) O controle da descarga de elétrons (ou descarga elétrica) no interior do tubo
Os elétrons disparados a partir de um dos dois filamentos metálicos são acelerados pela tensão aplicada às placas verticais situadas nas extremidades do tubo transparente. Essa é a descarga elétrica que dá nome a esse tipo de lâmpada. Os elétrons acelerados, então, passam a colidir com os átomos do gás ou vapor contido no interior do tubo. O aplicativo contém duas abas azuis em seu canto superior esquerdo. A aba Um átomo é a que nos é oferecida logo que iniciamos o aplicativo. As primeiras explorações feitas com a intenção de conhecer o aplicativo devem ser realizadas com essa aba acionada, ao invés da aba Muitos átomos.
O controle da emissão de elétrons pode ser feito, na caixa localizada logo acima do tubo transparente que confina o(s) átomo(s), por meio das opções Único (na qual é emitido um único elétron, a cada clique no botão Disparar elétron)eContínuo (nesse caso, o botãoDisparar elétron é substituído por um botão deslizante que permite variar a quantidade de elétrons disparados por segundo).

C) Os níveis de energia permitida para tipo de átomo que pode inserido no interior do tubo
No lado esquerdo da janela do aplicativo, mais ou menos na região central, abaixo das seções Legenda e Elemento,há um diagrama que representa os níveis de energia permitidos para o átomo de cada tipo de átomo selecionado na seção Elemento. Mexa no aplicativo e experimente alterar o elemento para verificar como a mudança do tipo de átomo modifica as distâncias entre os níveis de energia permitida para os elétrons dos átomos e os valores das próprias energias permitidas.
Observação: além dos elementos acima mencionados, há também a opção Configurável, que permite simular um átomo fictício escolhendo para esse átomo um determinado número de níveis de energia e alterando a distância entre estes níveis. A mudança na distância entre os níveis pode ser feita ao clicarmos com o botão direito do mouse e arrastarmos os níveis de energia para cima ou para baixo.
Para entender porque átomos diferentes definem um conjunto específico de níveis de energia permitida para seus próprios elétrons, vamos recorrer ao modelo quântico do átomo que é ensinado nos cursos de Química e Física do Ensino Médio. Esse modelo, conhecido como “Átomo de Bohr”, prevê a existência desses níveis de energia permitida e afirma que o átomo só pode receber ou liberar energia para o ambiente quando um de seus elétrons realiza um “salto” entre dois níveis de energia permitida. Saltar de um nível de menor para outro de maior energia implica no átomo absorver energia do ambiente à sua volta. Reciprocamente, saltar de um nível de maior para outro de menor energia implica no átomo liberar energia para o ambiente à sua volta. Os níveis de energia são definidos pela força com que o núcleo positivo do átomo atrai os elétrons negativos que se distribuem ao redor do núcleo. Além disso, os elétrons exercem forças repulsivas uns sobre os outros e essas forças também interferem na configuração dos níveis de energia. Assim, o número de prótons do núcleo e o número de elétrons situados ao seu redor altera a intensidade das forças existentes entre as “partículas” que compõem o átomo e definem, para cada átomo, um conjunto próprio ou específico de níveis de energia permitida.

D) A representação, no aplicativo, da transição dos elétrons entre níveis de energia permitida.
No lado inferior direito da janela do aplicativo há o campo Opções, no qual pode ser acionada a opção Transições. Nas instruções que daremos a seguir, essa opção precisa ter sido escolhida.
No aplicativo, os “saltos” dos elétrons entre os níveis de energia permitida dentro do átomo são representados de dois modos. Em primeiro lugar, essa representação é realizada no diagrama de níveis energia mostrado na região mediana da lateral esquerda da janela, onde uma pequena esfera cinza aparece, inicialmente, no nível mais baixo de energia. Essa pequena esfera cinza representa um elétron do átomo. Para entender como os “saltos” dos elétrons entre níveis de energia permitida são representados no diagrama, mexa no aplicativo e experimente disparar, um de cada vez, os elétrons que provém dos filamentos situados nas extremidades do tubo. Esses disparos correspondem ao uso da função Descarga de elétrons, com a escolha da opção Único e o uso reiterado do botão retangular Disparar elétron. Dispare muitos elétrons “únicos” para observar as transições do elétron que está “aprisionado” no átomo e que é “obrigado” a transitar entre níveis de energia permitida. Note que há discos numerados situados à direita dos níveis de energia para identificar os diferentes níveis permitidos em cada tipo de átomo que pode ser inserido no tubo da lâmpada de descarga elétrica.
Observe, também, no diagrama de níveis de energia, a presença de uma seta vermelha e horizontal, que indica a energia com a qual o elétron que compõem a Descarga de elétrons irá “colidir” com o elétron do átomo que poderá fazer transições entre níveis permitidos. Estando selecionada a aba Um átomo, veja que é possível alterar a posição do átomo representado no interior do tubo arrastando-o enquanto se mantém o botão esquerdo do mouse pressionado. Note que a alteração da posição do átomo no tubo modifica a altura da seta vermelha Energia em colisão. Para entender a lógica dessa relação, basta considerar que o elétron é acelerado no interior do tubo. Assim, sua velocidade vai aumentando progressivamente: quanto mais afastado ele estiver do filamento a partir do qual ele foi emitido, mais tempo terá tido para aumentar sua velocidade e mais energia ele será capaz de transmitir em uma eventual colisão contra um átomo.
O segundo tipo de representação da transição dos elétrons que compõem o átomo entre níveis de energia permitida é realizada no átomo situado no interior do tubo transparente. Note que no meio desse átomo foi inscrito um número. Note, ainda, que este número coincide com o número que identifica o nível de energia sobre o qual está situado o elétron no diagrama de níveis de energia que acabamos de descrever nos parágrafos anteriores. Estando selecionada a aba Um átomo e tendo sido feita a escolha por disparar um único elétron de cada vez, mexa na simulação e volte a disparar elétrons sucessivamente sobre o átomo. Observe a modificação do número que corresponde ao nível de energia ocupado pelo elétron que pertence ao átomo. Observe, também, que a interação da descarga de elétrons com os elétrons pertencentes ao átomo alvejado produz a emissão de pequenos “pacotes de energia”, que são chamados fótons (ou Photons, de acordo com a legenda do aplicativo).
Por fim, escolha a opção Descarga de elétrons / Contínuo e faça a simulação rodar no Passo a Passo (botão redondo e azul de tamanho menor e situado ao lado do botãoPlay/Pause) para observar que fótons azuis ou violetas serão emitidos quando as transições mostradas no diagrama de níveis de energia ocorrerem entre níveis mais distantes, enquanto fótons vermelhos ou amarelos serão emitidos quando as transições mostradas no diagrama de níveis de energia ocorrerem entre níveis mais próximos.

E) A representação, no aplicativo, da transição dos elétrons entre níveis de energia permitida.
No campo Opções, situado no lado inferior direito da janela, além do acionamento da opção Transições, há a possibilidade de se habilitar a função espectrômetro. O espectrômetro é um aparelho, representado no aplicativo, que é capaz de identificar as frequências ou os comprimentos de onda das radiações emitidas pelo átomo submetido ao bombardeio da descarga de elétrons da lâmpada.
Ao simular o uso do espectrômetro no aplicativo, caso queira parar o processo de registro das linhas espectrais nesse aparelho, basta clicar no botão Parar, no próprio instrumento. Se houver necessidade de limpar os registros apresentados no espectrômetro, basta clicar no botão Reiniciar, ao lado do botão Parar.

Usando o aplicativo
Exploração 1 (da 3ª Atividade): Noções elementares da Física de lâmpadas de descarga elétrica
Vamos fazer algumas explorações iniciais para que você possa se familiarizar com os recursos da simulação. Feche a simulação e abra-a novamente, de modo que todos os parâmetros retornem à sua configuração padrão. Configure a descarga de elétrons como Contínuo e deixe marcadas as caixas Transições eRodar em câmera lentapara observar toda a sequência de acontecimentos que ocorrem a partir do momento em que um elétron é ejetado da placa emissora.
1ª questão- Quais são as transferências e transformações de energia que ocorrem em uma lâmpada de descarga para que ela possa emitir um fóton de luz?
Marque a opção espectrômetro e, na seção Elemento, escolha Configurável. Essa escolha permite construir um átomo fictício a partir de seus níveis de energia. Comece com apenas dois níveis e note que podemos mudar a energia do segundo nível clicando e mantendo apertado, sobre a linha que representa esse nível, qualquer botão do mouse. Escolha uma tensão da bateria que leve a linha vermelha, usada para indicar a energia dos elétrons em colisão, para uma posição intermediária entre os dois níveis de energia. Observe e explique o que acontece.
Desloque a linha vermelha deixando-a acima do segundo nível de energia permitido para o “átomo”. Então, faça com que as descargas elétricas no interior da lâmpada excitem o “átomo” configurado. Novamente, observe e explique por que acontece.
2ª questão- Por que o espectrômetro passa a registrar uma linha espectral após realizarmos a mudança descrita no parágrafo anterior?
3ª questão-  O que acontece com o comprimento de onda da radiação emitida caso a distância entre os dois níveis de energia configurados seja aumentada ou diminuída?
Desabilite e reabilite o espectrômetro para zerar os registros que nele foram realizados. Retire também a opção Rodar em câmera lenta para obter registros mais rápidos de espectros. Por fim, acrescente mais um nível de energia, bem como modifique a tensão da bateria e a posição dos três níveis de energia, de modo que a energia dos elétrons em colisão seja maior do que a energia de todos os níveis do “átomo”. Relacione, então, as transições dos elétrons mostradas no diagrama de níveis de energia com as linhas mostradas no espectrômetro.
4ª questão- Por que a introdução de mais um nível de energia aumentou o número de linhas espectrais exibidas?
5ª questão-  Como a distância entre os níveis de energia está relacionada com os comprimentos de onda das radiações emitidas pelo “átomo”?

Exploração 2 (da 3ª Atividade): Espectro de emissão da lâmpada de descarga de mercúrio
Configure o programa para simular uma lâmpada de mercúrio que teve alguns aspectos de seu funcionamento investigados no laboratório anterior. Para isso escolha, no lado direito da tela, o elemento mercúrio e as opções espectrômetro e transições. Na aba superior escolha Muitos átomos e logo abaixo eleve a tensão da pilha para o máximo (30 V). Na janela descarga de elétrons escolha a opção Contínuo. Na tela do espectrômetro, observe quais são os tipos de fótons emitidos e pare a simulação, clicando no botão Pausa na parte inferior da tela, assim que a tela do espectrômetro estiver preenchida com todas as linhas que compõem a radiação emitida pelos átomos de mercúrio.
6ª questão- Compareo espectro observado na simulação com os espectros que você observou no laboratório anterior. O espectro observado no simulador é discreto, como o da lâmpada germicida, ou contínuo como o da lâmpada fluorescente? E as cores observadas são as mesmas?
7ª questão- Observecom atenção o espectro da radiação proveniente dos átomos de mercúrio e note que esses átomos emitem um conjunto de linhas coloridas, além dos seguintes tipos de radiação invisíveis aos nossos olhos: infravermelho, ultravioleta de baixa frequência (UV baixo) e ultravioleta de alta frequência (UV alto). Analisando o espectro, identifique qual é o tipo de radiação emitida com maior intensidade pelos átomos de mercúrio: infravermelha, visível, ultravioleta de baixa frequência ouultravioleta de alta frequência?

4ª Atividade –Simulando a fluorescência da lâmpada fluorescente

Na 2ª Atividade desta aula observamos, pela primeira vez, o espectro de emissão dos átomos de mercúrio. Na 3ª Atividade, com o auxílio de um aplicativo para computador, nós vimos que, nesse espectro de emissão, a maior quantidade de energia irradiada pelos átomos de mercúrio é constituída por “luz” ou radiação ultravioleta de alta frequência (UV alto). Essa é uma radiação prejudicial ao nosso organismo. Assim, por uma questão de segurança, para que o uso de lâmpadas fluorescentes não represente riscos à saúde humana, o vidro usado na fabricação dessas lâmpadas deve ser capaz de absorver o UV alto. O vídeo Fluorescência e absorção de ultravioleta em cacos de lâmpada fluorescente, disponível neste link [http://www.youtube.com/watch?v=F1P2-zFff1Q] mostra a capacidade de absorção de UV alto por esse tipo de vidro. Observe, no vídeo, que os cacos de lâmpada fluorescente com os sais de fósforo voltados para cima emitem luz branca quando recebem radiação ultravioleta de comprimento de onda adequado. O mesmo não acontece com os cacos com os sais voltados para baixo, uma vez que o vidro impede que a radiação ultravioleta atinja os sais de fósforo, nesse caso.
A capacidade do vidro usado na fabricação das lâmpadas fluorescentes de impedir a propagação de radiação ultravioleta de alta frequência é uma medida extra de segurança. Isso acontece porque tal radiação sequer chega a incidir sobre o vidro. Antes disso, essa radiação atinge a camada de sais de fósforo que absorvem o UV alto e convertem essa radiação em luz visível. O fenômeno de conversão de radiação ultravioleta em luz visível é chamado fluorescência e é ele quem dá o nome a esse tipo de lâmpada.
Nesta atividade, iremos usar uma lâmpada de “luz negra” para simular o efeito de absorção de luz ultravioleta e a reemissão de luz visível produzido pelos sais de fósforo que revestem o tubo de vidro das lâmpadas fluorescentes. Para isso, vamos preparar duas lamínulas de vidro, daquelas usadas em microscópios. Uma delas deverá ser pintada com tinta branca. Depois de essa tinta ter secado, completamente, a lamínula deverá ser colorida com uma caneta marca texto amarela. A outra lamínula deve ser pintada com uma tinta não fluorescente na cor amarelo-limão, de modo a ficar bem semelhante à primeira, quando as duas forem observadas sob a luz ambiente.
O uso dessas lamínulas para simular a fluorescência que ocorre nas lâmpadas fluorescentes é necessário, pois, não é seguro utilizar UV alto em laboratórios didáticos. Para que você se convencer de que o experimento a ser realizado, nesta atividade, é realmente seguro, algumas informações adicionais sobre a lâmpada de “luz negra” devem ser apresentadas. Esse é um tipo de uma lâmpada de vapor de mercúrio (tal como a lâmpada fluorescente ou a lâmpada germicida), que é revestida por pigmentos escuros ao invés do pó branco que reveste as lâmpadas fluorescentes. Com exceção da cor violeta, esses pigmentos escuros filtram todo o restante da luz visível e colorida que é emitida pelo vapor de mercúrio. Contudo, tais pigmentos também absorvem o UV alto, convertendo-o em UV baixo de baixa intensidade. Por essa razão, o uso de lâmpadas de “luz negra” não apresenta riscos significativos à saúde: a intensidade de UV baixo que elas emitem é muitas vezes menor do que aquela a que ficamos expostos quando caminhamos sob o Sol.
1ª questão- Pararealizar a atividade que propomos agora, você utilizará duas lamínulas de vidro de aparência similar. Uma delas foi pintada com tinta fluorescente; a outra com tinta não fluorescente. Utilizando a lâmpada de luz negra em um ambiente escuro, você deverá identificar qual é a lâmina coberta com tinta fluorescente.
2ª questão- Comparea aparência das duas lâminas iluminadas por luz comum e luz ultravioleta. Levando em consideração as informações apresentadas anteriormente sobre o funcionamento das lâmpadas fluorescentes, discuta, em grupo, como o comportamento de uma das duas lâminas observadas reproduz ou simula o comportamento dos sais de fósforo que compõem as lâmpadas fluorescentes.
3ª questão- Como as lâmpadas fluorescentes usadas para a iluminação minimizam o perigo da emissão de radiação ultravioleta para os seres humanos? 

5ª Atividade –Eficiência energética de lâmpadas incandescentes e fluorescentes

No longo período de substituição progressiva das lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes, uma informação se destacava nas embalagens dessas últimas. Assim, por exemplo, de acordo com as embalagens, uma lâmpada fluorescente compacta com 15 Watts de potência produziria o mesmo brilho que uma incandescente com potência igual a 60 Watts. Em outras palavras, a lâmpada incandescente precisaria transformar 60 Joules de energia elétrica, por segundo, para proporcionar a mesma iluminação que a fluorescente proporcionaria ao transformar apenas 15 Joules de energia, no mesmo segundo.
Traduzindo em termos técnicos isso equivale a dizer que as lâmpadas fluorescentes seriam 4 vezes mais eficientes que as incandescentes. Veremos, nesta atividade, como podemos verificar se essa informação é procedente. Para isso, vamos utilizar um LDR (do inglês, Light Dependent Resistor) como um sensor de luz.

Exploração 1 (da 5ª Atividade): Aprendendo a usar um LDR como sensor de luz
Vamos fazer algumas manipulações e observações para entender como um LDR pode ser usado como um sensor de luz. Para isso, vamos ligar o LDR em série com um LED branco e uma fonte de tensão de 3,0 Volts (formada por duas pilhas de 1,50 Volts). Depois de montar o circuito, utilize uma pequena lanterna para iluminar a superfície do LDR, sem permitir que a luz da lanterna atinja, significativamente, o LED (você pode colocar a mão separando o LED do LDR para evitar que a luz da lanterna atinja diretamente o LED). Altere a distância entre a lanterna e o LDR e verifique se isso altera a resistência elétrica do circuito. Se a resistência elétrica aumentar, o brilho do LED deve diminuir e vice-versa.
Como um segundo passo desta exploração, desligue a lanterna e depois coloque seu dedo sobre o LDR para reduzir, significativamente, a intensidade da luz ambiente na superfície do LDR. Como já informado, a sigla LDR sugere que esse é um dispositivo cuja resistência depende da luz que incide sobre ele. Baseando-se nas observações realizadas até aqui, o que você se sente capaz de dizer sobre o modo como a luz afeta a resistência do LDR?
Para completar sua avaliação sobre a influência da luz na resistência de um LDR, utilize um multímetro configurado para funcionar como ohmímetro – ou seja, como um medidor de resistência elétrica. Ligue as pontas de prova do ohmímetro aos terminais do LDR. Lembre-se de nunca utilizar o ohmímetro em elementos de circuito conectados a fontes de tensão (veja esquema da ligação do ohmímetro na figura apresentada neste link http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/23308). Depois de ligar o LDR ao ohmímetro, submeta o LDR a diferentes situações de iluminação, observando, atentamente, o que ocorre com a resistência elétrica desse dispositivo. Compare essas observações com as que você realizou no circuito no qual o LDR estava ligado em série com um LED.

Exploração 2 (da 5ª Atividade): Usando o LDR para comparar as intensidades de luz emitidas por duas lâmpadas
Para comparar a luz produzida por uma lâmpada incandescente de 60 W com a luz proveniente de uma lâmpada fluorescente compacta de 15 W, você pode utilizar uma caixa de sapato recoberta com papel branco por dentro. Em uma extremidade da caixa, faça um orifício para inserir uma das lâmpadas de cada vez. Na outra extremidade, faça um orifício menor para inserir o LDR conectado a um ohmimetro. Por ser branca por dentro, a caixa irá difundir a luz emitida pelas lâmpadas, evitando que a posição do LDR em relação a cada lâmpada venha a interferir muito nas medidas. Observe os valores de resistência elétrica do LDR, medidas pelo ohmímetro, e verifique se o brilho da lâmpada fluorescente compacta de 15 W é ou não similar ao brilho da lâmpada incandescente de 60 W.
Recursos Complementares

Sugestões de links

O autor desta aula é também um dos principais colaboradores do Projeto Pontociencia (http://pontociencia.org.br/), um portal na internet que apresenta sugestões de atividades práticas ou experimentais para o ensino e a aprendizagem das ciências da natureza. Dois bolsistas que trabalharam sob a orientação do autor postaram, no site do projeto, experimentos que foram concebidos para esta aula. Esses experimentos pode ser acessados neste link neste link[http://www.pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=913&A+FLUORESCENCIA+NA+LAMPADA+FLUORESCENTE#top] e neste outro link[http://pontociencia.org.br/experimentos-interna.php?experimento=1111&COMPARANDO+A+EFICIENCIA+ENERGETICA+DE+LAMPADAS+INCANDESCENTES+E+FLUORESCENTES].
Os outros links sugeridos a seguir indicam imagens, propostas de experimentos práticos, vídeos, simulações ou animações que ajudarão os estudantes a entender o tema desta aula:
1.       Site criado pelo autor desta aula para permitir o acesso de seus estudantes a materiais criados para dar suporte ao ensino e à aprendizagem da Física.https://sites.google.com/site/1anofisicacoltecufmg/
2.       Iluminando a fluorescência: protetor solar: Parte 1: Experimento prático. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/21932
3.       Iluminando a fluorescência: protetor solar: Parte 2: Vídeo. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/21933
4.       Reações fotoquímicas - Fotoluminescência fluorescência e fosforescência. Animação/simulação: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/18454
Caixa preta: parte 1: experimento prático. http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/15513
Avaliação
A avaliação deve ser consistente com o que propõem os objetivos de aprendizagem descritos no item “O que o aluno poderá aprender com esta aula”. Alguns exercícios de lápis e papel similares aos que apresentamos a seguir podem ser usados tanto para transferir a responsabilidade aos estudantes pelo uso dos conhecimentos construídos ao longo da aula, quanto para identificar eventuais dificuldades de compreensão dos conceitos e relações que estruturam a atividade.

Questões:

Questão 1
O que é um espectroscópio e o que ele faz?

Questão 2
Considere os elétrons que se encontram nas camadas mais internas ou externas do átomo. Qual deles possui a maior energia potencial em relação aos núcleos atômicos?

Questão 3
Umátomo demercúrio,dentro deumtubodevidro,podeser excitadomaisdeumavez? O átomo não se desgasta durante os processos de absorção e liberação de energia?Explique.

Questão 3
Um átomo de um material fluorescente absorve um fóton de radiação ultravioleta e emite um fóton de luz verde, seguido de um fóton de radiação infravermelha. Isso é coerente com o princípio de conservação de energia?

Questão 4
Como os pigmentos fluorescentes presentes no sabão em pó tornam as roupas mais brancas quando estas são expostas a radiação solar?

Questão 5
As lâmpadas fluorescentes usadas em nossas casas são preenchidas por átomos de mercúrio. No entanto, esses átomos, uma vez excitados, emitem muito mais radiação ultravioleta do que radiação visível. Então, como essas lâmpadas podem ser usadas na iluminação?

Questão 6
Quais são as vantagens das lâmpadas fluorescentes quando comparadas com as lâmpadas incandescentes?

Questão 7
A luz visível que é emitida por uma lâmpada fluorescente provém de uma fonte primária (os átomos de mercúrio que preenchem o interior da lâmpada), bem como de uma fonte secundária (os pigmentos brancos que recobrem a superfície interna de seu tubo de vidro).
a)     Quais são as características do espectro da luz emitida por cada uma dessas duas fontes?
b)    Que processos permitem a emissão de luz por cada uma dessas duas fontes?

Questão 8
Considere uma camisa lavada com sabão em pó que nos parece branca ao ser iluminada pela luz do Sol. Quando colocada em um ambiente escuro e iluminada apenas por uma “lâmpada de luz negra”, a mesma camisa apresentará um branco intenso. A única luz visível emitida por esse tipo de lâmpada tem uma cor violeta e apresenta baixa intensidade. Contudo, além dessa luz violeta, sabemos que a “lâmpada de luz negra” emite, também, radiação ultravioleta. Baseando-se nessas informações, explique porque a camisa branca nos parecerá tão brilhante ao ser iluminada por uma “lâmpada de luz negra”, em um ambiente escuro.
Opinião de quem

O que é antigravidade?
Engenhocas antigravitacionais ainda permanecerão no campo da ficção científica
Divulgação / Thinkgeek
Engenhocas antigravitacionais, como o globo flutuante, ainda permanecerão no campo da ficção científica
Dos skates voadores de "De Volta para o Futuro" às armas de gravidade de "Half-Life 2", a ficção científica está temperada com tecnologia antigravidade. No mundo real dos estudos revisados por colegas, laboratórios financiados por corporações e relatividade geral, contudo, aantigravidade é um palavrão.
A gravidade, você sem dúvida se lembra, é a força atrativa entre objetos. Ela segura você no planeta e mantém o planeta na órbita em torno do Sol. Como você deve imaginar, a ideia de reduzir, cancelar ouproteger contra esse efeito da gravidade é altamente atraente.
A tecnologia da antigravidade revolucionaria a exploração espacial e a produção de energia. Ela reduziria drasticamente a demanda por energia em viagens e transporte. Mas primeiro teríamos de alterar drasticamente nossa compreensão da física e descobrir como conter a força mais poderosa do Universo.
Como tal, a tecnologia antigravidade se mantém tanto como Santo Graal quanto como bandeira vermelha. Não faltam boatos, teorias da conspiração e relatos de prejuízos à credibilidade no que se refere a essa pesquisa.
Por exemplo, em 1992, o físico russo Evgeny Podkletnov afirmou ter testadocom sucesso um dispositivo que protege um objeto da gravidade. O experimento envolveu levitar um disco supercondutor sobre um ímã. De lá pra cá, ninguém - incluindo os pesquisadores da Nasa - foi capaz de replicar esse experimento. Em 2002, pesquisa do conhecido jornalista de aviação Nick Cook sobre uma suposta pesquisa nazista sobre antigravidade não conseguiu convencer os críticos.
Você deve estar começando a ver por que a antigravidade é um assunto tabu. Ou por que a Nasa escolheu previamente pesquisar a antigravidade através de projetos com nomes como Breakthrough Propulsion Physics Project (1996-2002). A Nasa até publicou um livreto intitulado "Respondendo à Antigravidade Mecânica" para ajudar pesquisadores amadores e profissionais que submetiam cerca de 100 ideias por ano envolvendo máquinas que falsamente pareciam criar um efeito antigravidade. 
E para o caso de você estar se perguntando, os voos com gravidade zero a bordo da aeronave modificada C-9, da Nasa, não são exemplos de antigravidade. Tampouco o efeito de levitação alcançado em 2007 peloefeito Casimir, uma força quântica que essencialmente leva objetos a se aproximarem uns dos outros - um rei da nanofricção. A antigravidade, por outro lado, envolve a diminuição dos efeitos do empuxo gravitacional sobre um objeto, e a ciência ainda não chegou lá.
O rei do ilusionismo
Michael Jackson patentou sapatos com sistema de ilusão antigravidade para fazer passo de inclinação do corpo fora de seu eixo
Reprodução / MJJ Productions
O rei do Pop, Michael Jackson, ficou conhecido pelos passos mirobolantes que criava para as coreografias de seus shows. Um deles, a ilusão de inclinação antigravitacional, em que o astro e seus pupilos param no palco inclinados fora do eixo do corpo, é conseguido graças a um sapato especial que Jackson patentou nos EUA. Como o próprio nome do dispositivo diz (Anti-Gravity Lean Illusion), trata-se de puro ilusionismo. O sistema consiste de um sapato com uma espécie de trava no salto que se encaixa em um gancho na superfície do palco, impedindo que o dançarino se esborrache no chão quando inclina o corpo para frente além do seu centro de gravidade.
 
Muitos cientistas acreditam fortemente que a antigravidade não é possível, dado o que conhecemos sobre o Universo e as leis que o governam. Então, por hora, todas aquelas impressionantes engenhocas antigravidade terão de permanecer no reino da ficção científica. 

Bomba atômica inspirou criador do biquíni em 1946

Lançado em 5 de julho de 1946 num evento de moda, o biquíni foi batizado por seu criador, o francês Louis Reard, tendo como inspiração os testes da bomba atômica dos EUA no atol de Bikini. O uso do nome biquíni ("le bikini") se mostrou uma grande sacada de marketing. Graças ao nome, o traje de Reard passou a ser sinônimo desse tipo de roupa, mesmo tendo sido apresentado depois do biquíni criado por outro francês, Jacques Heim, que chamou de átomo o seu desenho.

Para exibir o biquíni, Reard teve que contratar uma dançarina, Micheline Bernardini, porque as modelos que deveriam desfilar a criação se recusaram a usar a roupa, considerada escandalosa.

Antes de se aventurar na moda, Reard era engenheiro mecânico

PORQUE AS VACAS E OUTROS RUMINANTES PRODUZEM METANO?

A agricultura é responsável por aproximados 14% dos gases estufa do mundo. Uma porção significativa dessas emissões vem do metano, que em termos de sua contribuição para o aquecimento global, é 23 vezes mais poderoso do que o dióxido de carbono. A Organização da Agricultura e Alimentos dos EUA informa que a produção de metano na agricultura pode aumentar em 60% por volta de 2030 [Fonte: Times Online (site em inglês)]. Cerca de 1,5 bilhão de vacas e bilhões de outros animais de pastagens existentes no mundo emitem dúzias de gases poluentes, incluindo uma grande quantidade de metano. Dois terços de toda a amônia vem das vacas.
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Fotógrafo: Joe Gough | Agência: Dreamstime.com
As grandes quantidades de metano produzido pelas vacas são agora
causa de preocupação e assunto para muitas pesquisas científicas
As vacas emitem uma grande quantidade de metano através do arroto, e uma menor quantidade através da flatulência, ou seja, do seu pum. As estatísticas variam sobre quanto metano a vaca leiteira média expele. Alguns especialistas dizem que de 100 a 200 litros por dia, enquanto outros dizem que pode chegar a 500 litros por dia. De qualquer forma, é muito metano, uma quantidade comparável à poluição produzida por um carro em um único dia.
Para entender por que as vacas produzem metano, é importante conhecer um pouco mais sobre como funcionam. Vacas, cabras, ovelhas e muitos outros animais pertencem a uma classe de animais chamada deruminantes. Os ruminantes têm quatro estômagos e digerem seu alimento em seus estômagos ao invés de seus intestinos, como fazem os humanos. Os ruminantes comem o alimento, regurgitam-no como bolo alimentar e tornam a comê-lo. Os estômagos são cheios de bactérias (em inglês) que facilitam a digestão, mas também produzem metano.
Com milhões de ruminantes na Inglaterra, incluindo 10 milhões de vacas, uma grande iniciativa está sendo promovida para frear as emissões de metano por lá. As vacas contribuem com 3% de todas as emissões de gás estufa na Inglaterra e 25 a 30% de seu metano. Na Nova Zelância, onde a criação de gado e ovelhas tem importância vital, 34% dos gases estufa vêm dos animais criados na fazenda. Um estudo de três anos, que começou em abril de 2007 por cientistas galeses, está examinando se adicionar alho (em inglês) ao alimento da vaca pode reduzir sua produção de metano. O estudo está em andamento, mas os primeiros resultados indicam que o alho corta a flatulência da vaca pela metade, atacando os micróbios que produzem o metano e que vivem nos estômagos das vacas [Fonte: BBC News (site em inglês)]. Os pesquisadores também estão tentando verificar se a adição de alho afeta a qualidade da carne ou do leite produzidos e até mesmo se os animais ficam com mau hálito.
Um outro estudo da Universidade de Gales, Aberystwyth, está rastreando quantidades de metano e nitrogênio produzidos pelas ovelhas, que fornecem um bom modelo de comparação com as vacas porque possuem sistemas digestivos semelhantes. As ovelhas desse estudo estão vivendo em túneis de plástico onde a sua produção de metano é monitorada através de uma variedade de dietas.
Muitos outros esforços estão a caminho para reduzir a produção de metano do ruminante, tais como tentar criar vacas que vivam mais tempo e que tenham melhores sistemas digestivos. Na Universidade de Hohenheim, na Alemanha, cientistas criaram uma pílula para segurar os gases na pança da vaca - a primeira cavidade do estômago dos ruminantes - e converter o metano em glicose. No entanto, a pílula exige uma dieta rigorosa e horários estruturados de alimentação, coisas que podem não combinar muito bem com a pastagem.
Em 2003, o governo da Nova Zelândia propôs uma taxa sobre a flatulência, que não foi adotada devido a um protesto generalizado.
Outros esforços visualizam os campos de pastagem sendo usados pelos produtores de gado, os quais serão discutidos na próxima seção.
Então, sabemos que os ruminantes estão produzindo quantidades enormes de metano, mas por quê? Os humanos produzem gases diariamente, mas nada comparável ao que esses animais produzem. Na próxima página, aprenderemos mais sobre a fonte do problema do metano e sobre a controvérsia que existe por trás disso.

Atividades cotidianas e as calorias que elas queimam - 1 a 8

Atividades cotidianas e calorias
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Escovar os dentes gasta 5,7 calorias
A verdade pura e simples, não importa qual seja a dieta, é que paraperder peso é necessário queimar mais calorias do que se consome. Aboa notícia é que você não precisapassar o dia inteiro malhando na academia porque absolutamente tudo o que você faz queima calorias. Confira as atividades a seguir e a quantidade de calorias que elas queimam. (Nota – este artigo está baseado no gasto calórico de uma pessoa de 70 kg. Já uma pessoa mais pesada queima mais calorias).

1. Fazer compras no supermercado
Empurrar o carrinho para cima epara baixo nos corredores do supermercado durante uma hora queima em torno de 243 calorias e você ainda ficará familiarizado com os nutrientes e alimentos saudáveis. Empacote suas próprias compras, carregue-as você mesma até o carro e devolva o carrinho para o local adequado e você queimará ainda mais.

2. Escovar os dentes
A maioria dos dentistas recomenda que você escove seus dentes por, no mínimo, dois minutos. Isso significa uma perda de 5,7 calorias por escovação.

3. Tirar o pó
Tirar o pó das mesas, prateleiras e enfeites da sua casa durante 30 minutos queima algo em torno de 80 calorias.

4. Beijar
Beijar pode não queimar tantas calorias como tirar o pó – mas pode ser muito mais divertido. Beijar durante 30 minutos queima 36 calorias.

5. Passar roupa
Queime 76,5 calorias passando roupas durante 30 minutos; apenas tenha cuidado para não queimar as roupas.

6. Pintar a casa
Você sabe que precisa pintar a casa, mas está faltando motivação. Será que ajuda saber que pintar a casa durante três horas queima algo em torno de 1.026 calorias? E que passar a segunda mão de tinta pode fazer você usar a calça um número menor?

7. Dobrar roupas
Não tenha medo de olhar para a sua lavanderia. Dobrar roupas durante 30 minutos queima 72 calorias.

8. Catar o lixo
Catar o lixo da vizinhança durante cerca de quatro horas queima algo em torno de 1.800 calorias e você ainda será bem visto pela comunidade.