terça-feira, 4 de junho de 2013

Projeto "A Química no dia-a-dia"


A QUÍMICA NO
DIA-A-DIA

DISCIPLINA: QUÍMICA
PROFª CARMELI CAETANO
SÉRIE: 1ª
TURNO: NOTURNO

  
MAIO
2007


1.     TEMA

Perceber a presença da Química nos mais diferentes produtos caseiros ou não, desde a sua preparação e obtenção, até o que ele pode prejudicar o ser humano, o meio ambiente de um modo geral.

2.     JUSTIFICATIVA

Alguns materiais que utilizamos são obtidos diretamente da natureza ainda assim, para a sua obtenção são necessários conhecimentos químicos, pois esses materiais precisam ser separados, purificados e, muitas vezes fisicamente transformados para poderem ser utilizados. Mas a grande maioria dos materiais de nosso cotidiano é produzido e obtido por meio de reações químicas.
O processo de construção do conhecimento ocorre a partir do estabelecimento de relações conceituais em explorar os aspectos da vivência do aluno, motivando a reflexão e a adoção de uma postura contrária, mas necessária para compreender os conceitos errôneos que são repassados de geração em geração.
Pensando nisso e tendo a preocupação de que é necessário fazer algo para mudar seus conceitos e considerando que vivemos numa sociedade marcada pelo valor do consumismo e acreditando que uma mudança de atitude passa por uma reflexão mais ampla, o que não ocorre facilmente, insisto na ênfase ambiental em diferentes contextos, com o objetivo de tentar incorporar nos alunos uma outra visão de mundo.
3. INTRODUÇÃO

       Vivemos numa época na qual tem sido muito comum o uso de materiais sofisticados, destinados às atividades cada vez mais específicas. A sociedade tecnológica exige das ciências dos materiais respostas precisas e específicas às suas demandas.
            A Química através da concepção de novos materiais pode oferecer respostas a essas diversidades de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição, propriedades e transformações das substâncias. É uma forma de pensar e falar sobre o mundo, que pode ajudar o cidadão a participar da sociedade industrializada e globalizada, na qual a ciência e a tecnologia desempenham um papel cada vez mais importante.
            Assim, as necessidades para a sobrevivência individual e grupal se ampliaram tornando-se cada vez mais complexa no que se refere à obtenção de matérias, transporte de matérias-primas e de produtos manufaturados. Importante salto foi dado quando o Homo faber mudou o sistema produtivo, passando da fase artesanal para industrial.
            Nossa vida não seria muito diferente sem os conhecimentos da ciência chamada Química. Podemos avaliar a ampla variedade de produtos químicos obtidos diretamente da natureza, a grande maioria produzida por indústrias químicas e obtidos por reações químicas.
            Esse Projeto foi elaborado como objetivo de servir de novos conhecimentos sobre os variados produtos caseiros que são fabricados e produzidos de forma artesanal ou não e que se observa a presença da Química na sua fabricação e obtenção. Sua aplicação permite abordar são somente assuntos específicos que ele trata, mas também poderá ser utilizado, em partes, como auxiliar ou como ilustrativo, aliando assuntos do cotidiano com alguns tópicos importantes da Química tratados com um enfoque mais tradicional.
4. OBJETIVO GERAL

      Propor uma pesquisa de ensino aprendizagem que prepare o aluno a participar do debate e da tomada de decisões na sociedade sobre problemas ambientais, sociais, políticos e econômicos que envolvam a ciência e a tecnologia.
      Propor um ensino que o aluno aprenda não só os conceitos científicos, mas também como funciona a ciência e como os cientistas procedem para investigar, produzir e divulgar conhecimentos.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Pesquisar sobre os diferentes produtos caseiros ou não, como são fabricados e qual é sua composição;
·         Conhecer os conteúdos básicos de palavras do uso diário que serão de suma importância para seu entendimento;
·         Investigar e compreender os usos de idéias, conceitos, leis, modelos e procedimentos científicos associados à ciência;
·         Analisar a composição química dos produtos que serão pesquisados;
·         Conhecer algumas substâncias tóxicas mais comuns e o que poderá causar ao organismo humano e animal;
·         Conhecer a história do produto pesquisado que acompanha de geração em geração;
·         Identificar a ação do produto no meio ambiente;
·         Utilizar linguagem acessível sem deixar de aprofundar o conteúdo;
·         Ater-se a assuntos que possuem relação com o cotidiano do aluno e do professor;
·         Abordar o tema levando em conta o desenvolvimento cognitivo dos alunos;
·         Buscar substituir abordagem tradicional;

6. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

            Podemos afirmar que a Química é uma ciência constituída de três aspectos básicos: os fenômenos, as teorias e a linguagem. Por fenômenos químicos, entendemos os fatos relacionados aos materiais e às suas transformações. Eles tanto podem ocorrer na natureza como ser produzidos em uma situação artificial de laboratório ou em escala industrial. Falar sobre os produtos vendidos em um supermercado ou sobre o consumo de gasolina de um automóvel é tratar de fenômenos químicos. As relações sociais que se estabelecem por meio da química comprovam a presença dessa ciência em nosso dia-a-dia.
            Ao discutirmos as questões preliminares, podemos constatar que, no dia-a-dia, utilizamos um número considerável de diferentes materiais. O repelente de mosquito, por exemplo, tem como princípio ativo um produto natural: um óleo extraído da citronela por intermédio de técnicas desenvolvidas pelos químicos. Esse óleo é constituído de uma ou mais substâncias químicas.
            Entretanto a maioria dos materiais que utilizamos não é obtido diretamente da natureza, mas sim por meio de transformações de recursos naturais não renováveis. É o caso de vários metais (ferro, alumínio, manganês, etc.) e dos derivados de petróleo (combustíveis, plásticos, fios e fibras sintéticas, borracha, tintas, etc.).
            Desde os primórdios das civilizações, o ser humano aprendeu a utilizar substâncias e materiais para curar diferentes males aos quais estava sujeito, bem como substâncias para sua higiene pessoal como o sabão, o perfume, banho de ervas, pasta de dente com folhas de plantas, etc. Normalmente extraídos de plantas, esses produtos serviam para combater os males do corpo e da mente.
            As diferentes formas de ver, conceber e falar sobre o mundo podem ser pensadas como diferentes formas de conhecimento que correspondem a diferentes realidades. Entre essas múltiplas realidades por excelência: aquela da vida cotidiana. É preciso que se estabeleçam relações entre as diferentes realidades, possibilitando sua coexistência num mesmo sujeito que vive num mundo tão diversificado.
A aula de Química é espaço de construção do pensamento químico e de (re) elaborações de visão de mundo, nesse sentido, é espaço de constituição de sujeitos que assumem perspectivas, visões e posições nesse mundo. (MORTIMER, Assessoria Pedagógica, p.9, 2003)

            Devido a esse fato de entender as várias diversidades que a natureza nos oferece, que a Química se torna essencial na elaboração de conceitos, fórmulas e produtos para o uso diário. Uma pessoa pode ter várias formas de pensar e falar sobre um mesmo conceito e usá-las em diferentes contextos. Vivemos numa época em que tem sido muito comum o uso de materiais sofisticados destinados a atividades cada vez mais específicas.
            A Química, ciência central na concepção de novos materiais pode oferecer respostas a essa diversidade de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição, propriedades e transformações das substâncias. A produção e a utilização dos materiais têm, entretanto, provocado diversos problemas ambientais. Essa é uma preocupação recente e representa um desafio também para os químicos.
            A proposta deste Projeto busca contemplar aspectos conceituais fundamentais que permitam a compreensão da constituição, propriedades e transformações dos materiais, destacando implicações sociais relacionadas à sua produção e seu uso. Também discutir os conceitos de transformações, de substâncias e de métodos de separação de materiais e propiciar uma discussão ambiental em relação ao consumo de mercadorias e ao destino do lixo, bem como uma discussão de aspectos socioeconômicos da sociedade brasileira, desenvolvendo atitudes e valores em relação a conservação do meio ambiente.
            Assim, as necessidades para a sobrevivência individual e grupal se ampliaram, tornando-se cada vez mais complexas no que se refere à obtenção de materiais, transporte de matérias-primas e de produtos manufaturados (produção e comércio). Importante salto foi dado quando o Homo faber mudou o sistema produtivo, passando da fase artesanal para a industrial.
            A Revolução Industrial provocou demanda crescente de novos materiais extraídos e sintetizados, sendo que tal demanda tem se verificado até hoje. Entre os materiais obtidos de fontes naturais e utilizados atualmente na agropecuária, na construção civil, na indústria química e como combustível alguns são processados para uso imediato e outros servem como matéria-prima na produção de materiais diversos. Entre os de uso imediato, destacam-se: carvão mineral; rochas e metais como ferro, cobre e alumínio, obtidos de minérios; cloreto de sódio da água do mar; álcool de vegetais; sabões e detergentes de gordura animal.
            Assim, o homem retira da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera recursos naturais para sua sobrevivência. Desses recursos, alguns como os alimentos são renováveis, isto é, podem ser obtidos novamente. Outros, como os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo) não são renováveis, com seu consumo continuado tende a se esgotar.
Notadamente, o ambiente natural e o ambiente construído são sistemas globais complexos, muito propícios para o trabalho interdisciplinar. Evidentemente, o recorte apresentado é voltado para a disciplina Química, mas o “fio condutor” de proporcionar a interdisciplinaridade, aqui entendida dentro da visão metafórica de “rede de significados”, na qual a Química é um dos “nós”, sendo fundamental a interligação com outros campos do conhecimento. Assim, recortes do âmbito da Geografia, da História, da Astronomia, da Física, da Biologia, das Artes, da Sociologia e de tantas outras disciplinas estão relacionadas intimamente com o conhecimento químico, formando a “rede”. (MORTIMER, Coleção Explorando o Ensino de Química, p.77, 2006)

Os materiais podem sofrer várias transformações que têm sido usadas pelo homem, ao longo de sua história, para produzir novos materiais, conservar alimentos, obter energia, combater doenças para melhorar a qualidade e aumentar a expectativa de vida da espécie humana.
Na história da humanidade, a construção dos primeiros instrumentos e ferramentas envolveu a transformação de pedaços de rochas em objetos para uso cotidiano. O uso do fogo teve provavelmente, um grande impacto no modo de vida dos povos primitivos.
Inicialmente usado para cozinhar os alimentos e proteger no frio, tornou-se, com o passar do tempo, um importante instrumento de transformação da natureza. As tribos que soubessem obtê-lo e usá-lo certamente teriam vantagem sobre outros grupos. Com o uso do fogo, o homem, chegou à obtenção de metais, o que permitiu a fabricação de objetos resistentes e duráveis, como ferramentas, armas e utensílios domésticos.
Além da obtenção de utensílios, outras transformações são conhecidas há muitos séculos, como aquelas envolvidas na fabricação de bebidas, na conservação de alimentos, na extração de corantes vegetais no tratamento de peles de animais, etc. Apesar de saber transformar todos esses materiais, apenas recentemente o homem conseguiu formular explicações gerais que permitam sistematizar o conhecimento sobre essas transformações, de modo a organizá-las em algumas classes de fenômenos.
Assim, a queima de materiais combustíveis, a obtenção de metais e a produção de bebidas, inicialmente consideradas como fenômenos diversos, constituem, atualmente, uma única classe de transformações: as reações químicas.
Para extrair materiais de suas fontes nativas, vários fatores devem ser levados em consideração: o custo de produção e de transporte, a localização geológica das fontes das propriedades dos materiais a serem extraídos. Além disso, tem surgido novo modo de ver a intervenção do ser humano na natureza, pensando-se inclusive na sobrevivência do próprio globo terrestre. Assim, não se devem esquecer os impactos ambientais decorrentes da exploração indiscriminada dos recursos, bem como do seu mau uso, que poderão ser irreversíveis.
É preciso, pois, estar consciente de que a desconsideração desses impactos poderá um dia nos levar à autodestruição. A “consciência ecológica” recentemente nascida nos indica que a sobrevivência do globo e do ser humano precisa ser repensada. O grande desafio é concretizar aquilo que se convencionou chamar de “desenvolvimento sustentável”: continuar a extração de recursos da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera de tal maneira que esses não sejam exauridos, mas controlados ou renovados, respeitando o harmonioso equilíbrio da natureza, de forma a garantir e preservar a biodiversidade.
                Portanto, a perspectiva de abordagem temática vai além da mera motivação e informação. O fundamental é levar o aluno a entender as implicações sociais da Química e das tecnologias em sua vida e desenvolver valores e atitudes para uma ação social responsável.
            O enfoque está em explorar os aspectos da vivência do aluno, motivando a reflexão e a adoção de uma postura necessária para a transformação da sociedade tecnológica em uma sociedade mais igualitária na qual busque assegurar a preservação do ambiente em todas as escalas.
            Para finalizar, percebe-se que só se alcança isso quando o conhecimento e as ações do ser humano são encarados dentro de visão interdisciplinar, isto é: a relevância deve estar nas interações dos campos do conhecimento e não nos conhecimentos isolados.
           
 7. METODOLOGIA 
7.1. PÚBLICO-ALVO:
      Alunos da 1ª série do Ensino Médio.

7.2. RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS:
  • Humanos: Professora, alunos, direção, Assistente Técnico Pedagógico e familiares para pesquisa de campo.
  • Físicos e Materiais: sala de aula, DVD, retro-projetor, apostila de Química, revistas, livro didático.

7.3. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS:
Serão trabalhados e estudados os assuntos e textos a seguir durante as aulas:

      7.3.1 Assuntos:
  • Misturas e soluções.
  • Concentração e diluição de soluções (também através de testes práticos).
  • Substâncias que estão presentes no produto pesquisado.
  • A importância de ler e entender a bula de remédios e rótulos de substâncias.
  • Moléculas.
  • Polaridade da molécula.
  • Reações químicas.
  • Tipos de reações químicas: endotérmicas e exotérmicas.
  • Formação da Ferrugem.
  • Elementos químicos.
  • Tabela Periódica.
  • Fórmulas químicas.
  • Propriedades físicas e químicas.
  • Problemas ambientais.
  • Materiais e substâncias.
7.3.2. Textos:
1-      As bebidas alcoólicas e o etanol – p. 362 do livro Mortimer (Química Geral)
2-      História do vinho e da cerveja – p. 365 do livro Mortimer (Qúmica Geral)
3-      Aspirina e paracetamol – p. 368 do livro Mortimer (Química Geral)
4-      Destilação: a arte de extrair virtudes - p. 116 da Coleção Química nº 5
5-      Sabão um antigo conhecido – do Projeto Sabão e Detergente.
6-      A Química na sociedade – p. 23 do livro Química e Sociedade.
7-      A Química dos sabões e detergentes – p. 285 – do livro Química e Sociedade.
8-      Limpeza na medida certa – p. 274 – do livro Química e sociedade.
9-      Cuidados com os produtos químicos domésticos – p. 304 – do livro Química e Sociedade.

7.3.3. Experiências:
1- Polaridade da molécula – com balões amarrados fazer a molécula de uma substância para explicar como fica.
2- Com a caixa de formas de moléculas (bolinhas e ligações de todos os tipos) do autolabor fazer demonstração de como é um molécula.
3- Tem espaço vazio na matéria?  p. 64 – do livro Química e Sociedade.
4- Tipo de reações químicas: pegar vários produtos de laboratório e naturais para explicar as reações que acontecem (endotérmicas, exotérmicas, físicas e químicas),.
5- Fazer o produto pesquisado no laboratório para ver como é feito.
6- Como se forma a ferrugem.

7.4. ESTRATÉGIAS:
  • Apresentar oralmente o Projeto;
  • Dividir os alunos em grupos e cada grupo fará uma pesquisa de 3 produtos caseiros diferentes, onde nessa pesquisa deverá conter:
1-      Nome do produto;
2-      Quem criou o produto;
3-      Componentes e reagentes do produto;
4-      A receita de como é feito o produto;
  • Depois de recolher a pesquisa, cada grupo se reunirá e fará uma síntese dos produtos pesquisados, observando:
1-      Em que eles são úteis para o ser humano e a sociedade;
2-      Em que aspectos podem ser prejudiciais ao ser humano e o meio ambiente;
3-      Pontos positivos e negativos do produto;
  • Apresentar para os demais colegas a síntese dos produtos pesquisados;
  • Discutir em duplas ou grupos os textos xerocados relacionados ao tema.
  • Aula prática: entregar Relatórios.
1-      Diluição de soluções de algumas substâncias;
2-      Fazer o produto no laboratório para verificar como ele é e como é obtido;
3-      Demonstrar algumas reações químicas;
4-      Demonstrar com material prático como são as moléculas;
5-      Formação da ferrugem;
  • Vídeos;
  • Pesquisa bibliográfica em livros, revistas e internet;
  • Palestras de esclarecimentos e tirar dúvidas;
7.5. AVALIAÇÃO:
  • Através do interesse e participação;
  • Prova escrita;
  • Exercícios individuais e em duplas;
  • Relatórios das experiências práticas;
  • Resumo do vídeo assistido;
  • Apresentação de trabalho de pesquisa de grupo;
  • Criatividade na apresentação dos textos dirigidos;
  • Painel, cartazes e mural; 
7.6. CRONOGRAMA:
             Maio e junho de 2007 

8. BIBLIOGRAFIA

APOSTILA DE QUÍMICA DO 1º ANO – Ensino Médio.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o Ensino Médio. Volume Único/ Eduardo Fleury Mortimer, Andréa Horta Machado. São Paulo: Scipione, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Assessoria Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Coleção explorando o ensino de Química. Volume 4 e 5 - Química: Ensino Médio / organização Eduardo Fleury Mortimer. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos. Química e Sociedade. Volume Único, ensino Médio/ Wilson Luiz Pereira dos Santos e Gerson de Souza. São Paulo: Nova Geração, 2005.

USBERCO, João. Química Essencial. João Usberco, Edgard Salvador – 1. ed.- São Paulo: Saraiva, 2001.



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