domingo, 30 de junho de 2013

ENTREVISTA - MAGDA BECKER SOARES



"LETRAR É MAIS QUE ALFABETIZAR"

Nos dias de hoje, em que as sociedades do mundo inteiro estão cada vez mais centradas na escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler eescrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas; é preciso letrar-se. O conceito de letramento, embora ainda não registrado nos dicionários brasileiros, tem seu aflorar devido à insuficiência reconhecida do conceito de alfabetização. E, ainda que não mencionado, já está presente na escola, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar, como constata a professora Magda Becker Soares, que, há anos, vem se debruçando sobre esse conceito e sua prática.
"A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos", diz Magda, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada", explica. Para ela, em sociedades grafocêntricas como a nossa, tanto crianças de camadas favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente, ou seja, vivem em ambientes de letramento.
"A diferença é que crianças das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais freqüente e mais intenso com material escrito e com práticas de leitura e de escrita", diz. "É prioritário propiciar igualmente a todos o acesso ao letramento, um processo de toda a vida".
(ELIANE BARDANACHVILI)

- O que levou os pesquisadores ao conceito de "letramento", em lugar do de alfabetização?- A palavra letramento e, portanto, o conceito que ela nomeia entraram recentemente no nosso vocabulário. Basta dizer que, embora apareça com freqüência na bibliografia acadêmica, a palavra não está ainda nos dicionários. Há, mesmo, vários livros que trazem essa palavra no título. Mas ela não foi ainda incluída, por exemplo, no recente Michaelis, Moderno Dicionário da Língua Portuguesa , de 1998, nem na nova edição do Aurélio, o Aurélio Século XXI , publicado em 1999. É preciso reconhecer também que a palavra não foi incorporada pela mídia ou mesmo pelas escolas e professores. É ainda uma palavra quase só dos "pesquisadores", como bem diz a pergunta. O mesmo não acontece com o conceito que a palavra nomeia, porque ele surge como conseqüência do reconhecimento de que o conceito de alfabetização tornou-se insatisfatório.

- Por quê?
- A preocupação com um analfabetismo funcional [terminologia que a Unesco recomendara nos anos 70, e que o Brasil passou usar somente a partir de 1990, segundo a qual a pessoa apenas sabe ler e escrever, sem saber fazer uso da leitura e da escrita], ou com o iletrismo, que seria o contrário de letramento, é um fenômeno contemporâneo, presente até no Primeiro Mundo.

- E como isso ocorre?
- É que as sociedades, no mundo inteiro, tornaram-se cada vez mais centradas na escrita. A cada momento, multiplicam-se as demandas por práticas de leitura e de escrita, não só na chamada cultura do papel, mas também na nova cultura da tela, com os meios eletrônicos, que, ao contrário do que se costuma pensar, utilizam-se fundamentalmente da escrita, são novos suportes da escrita. Assim, nas sociedades letradas, ser alfabetizado é insuficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder às demandas de hoje.

- Qual tem sido a reação a esse fenômeno lá fora?
- Nos Estados Unidos e na Inglaterra, há grande preocupação com o que consideram um baixo nível de literacy da população, e, periodicamente, realizam-se testes nacionais para avaliar as habilidades de leitura e de escrita da população adulta e orientar políticas de superação do problema. Outro exemplo é a França. Os franceses diferenciam illettrisme muito claramente illettrisme de analphabétisme . Este último é considerado problema já vencido, com exceção para imigrantes analfabetos em língua francesa. Já illettrisme surge como problema recente da população francesa. Basta dizer que a palavra illettrisme só entrou no dicionário, na França, nos anos 80. Em Portugal é recente a preocupação com a questão do letramento, que lá ganhou a denominação de literacia, numa tradução mais ao pé da letra do inglês literacy .

- O que explica o aparecimento do conceito de letramento entre nós?
- Não se trata propriamente do aparecimento de um novo conceito, mas do reconhecimento de um fenômeno que, por não ter, até então, significado social, permanecia submerso. Desde os tempos do Brasil Colônia, e até muito recentemente, o problema que enfrentávamos em relação à cultura escrita era o analfabetismo, o grande número de pessoas que não sabiam ler e escrever. Assim, a palavra de ordem era alfabetizar. Esse problema foi, nas últimas décadas, relativamente superado, vencido de forma pelo menos razoável. Mas a preocupação com o letramento passou a ter grande presença na escola, ainda que sem o reconhecimento e o uso da palavra, traduzido em ações pedagógicas de reorganização do ensino e reformulação dos modos de ensinar.

- Como o conceito de letramento, mesmo sem que se utilize este termo, vem sendo levado à prática?
- No início dos anos 90, começaram a surgir os ciclos básicos de alfabetização, em vários estados; mais recentemente, a própria lei [Lei de Diretrizes e Bases, de 1996] criou os ciclos na organização do ensino. Isso significa que, pelo menos no que se refere ao ciclo inicial, o sistema de ensino e as escolas passam a reconhecer que alfabetização, entendida apenas como a aprendizagem da mecânica do ler e do escrever e que se pretendia que fosse feito em um ano de escolaridade, nas chamadas classes de alfabetização, é insuficiente. Além de aprender a ler e a escrever, a criança deve ser levada ao domínio das práticas sociais de leitura e de escrita. Também os procedimentos didáticos de alfabetização acompanham essa nova concepção: os antigos métodos e as antigas cartilhas, baseados no ensino de uma mecânica transposição da forma sonora da fala à forma gráfica da escrita, são substituídos por procedimentos que levam as crianças a conviver, experimentar e dominar as práticas de leitura e de escrita que circulam na nossa sociedade tão centrada na escrita.

- Como se poderia, então, definir letramento?
- Letramento é, de certa forma, o contrário de analfabetismo. Aliás, houve um momento em que as palavras letramento e alfabetismo se alternavam, para nomear o mesmo conceito. Ainda hoje há quem prefira a palavra alfabetismo à palavra letramento - eu mesma acho alfabetismo uma palavra mais vernácula que letramento, que é uma tentativa de tradução da palavra inglesa literacy , mas curvo-me ao poder das tendências lingüísticas, que estão dando preferência a letramento. Analfabetismo é definido como o estado de quem não sabe ler e escrever; seu contrário, alfabetismo ou letramento, é o estado de quem sabe ler e escrever. Ou seja: letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive: sabe ler e lê jornais, revistas, livros; sabe ler e interpretar tabelas, quadros, formulários, sua carteira de trabalho, suas contas de água, luz, telefone; sabe escrever e escreve cartas, bilhetes, telegramas sem dificuldade, sabe preencher um formulário, sabe redigir um ofício, um requerimento. São exemplos das práticas mais comuns e cotidianas de leitura e escrita; muitas outras poderiam ser citadas.

- Ler e escrever puramente tem algum valor, afinal?- Alfabetização e letramento se somam. Ou melhor, a alfabetização é um componente do letramento. Considero que é um risco o que se vinha fazendo, ou se vem fazendo, repetindo-se que alfabetização não é apenas ensinar a ler e a escrever, desmerecendo assim, de certa forma, a importância de ensinar a ler e a escrever. É verdade que esta é uma maneira de reconhecer que não basta saber ler e escrever, mas, ao mesmo tempo, pode levar também a perder-se a especificidade do processo de aprender a ler e a escrever, entendido como aquisição do sistema de codificação de fonemas e decodificação de grafemas, apropriação do sistema alfabético e ortográfico da língua, aquisição que é necessária, mais que isso, é imprescindível para a entrada no mundo da escrita. Um processo complexo, difícil de ensinar e difícil de aprender, por isso é importante que seja considerado em sua especificidade. Mas isso não quer dizer que os dois processos, alfabetização e letramento, sejam processos distintos; na verdade, não se distinguem, deve-se alfabetizar letrando .

- De que forma?
- Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada (tomando este adjetivo no campo semântico de letramento e de letrar, e não com o sentido que tem tradicionalmente na língua, este dicionarizado) é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias. Se a criança não sabe ler, mas pede que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever, mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita. Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias e significativas práticas de produção de textos.

- O processo de letramento ocorre, então, mesmo entre crianças bem pequenas...
- Pode-se dizer que o processo começa bem antes de seu processo de alfabetização: a criança começa a "letrar-se" a partir do momento em que nasce numa sociedade letrada. Rodeada de material escrito e de pessoas que usam a leitura e a escrita - e isto tanto vale para a criança das camadas favorecidas como para a das camadas populares, pois a escrita está presente no contexto de ambas -, as crianças, desde cedo, vão conhecendo e reconhecendo práticas de leitura e de escrita. Nesse processo, vão também conhecendo e reconhecendo o sistema de escrita, diferenciando-o de outros sistemas gráficos (de sistemas icônicos, por exemplo), descobrindo o sistema alfabético, o sistema ortográfico. Quando chega à escola, cabe à educação formal orientar metodicamente esses processos, e, nesse sentido, a Educação Infantil é apenas o momento inicial dessa orientação.

- O processo de letramento ocorre durante toda a vida escolar?
- A alfabetização, no sentido que atribuí a essa palavra, é que se concentra nos primeiros anos de escolaridade. Concentra-se aí, mas não ocorre só aí: por toda a vida escolar os alunos estão avançando em seu domínio do sistema ortográfico. Aliás, um adulto escolarizado, quando vai ao dicionário, resolver dúvida sobre a escrita de uma palavra está retomando seu processo de alfabetização. Mas esses procedimentos de alfabetização tardia são esporádicos e eventuais, ao contrário do letramento, que é um processo que se estende por todos os anos de escolaridade e, mais que isso, por toda a vida. Eu diria mesmo que o processo de escolarização é, fundamentalmente, um processo de letramento.

- Em qualquer disciplina?
- Em todas as áreas de conhecimento, em todas as disciplinas, os alunos aprendem através de práticas de leitura e de escrita: em História, em Geografia, em Ciências, mesmo na Matemática, enfim, em todas as disciplinas, os alunos aprendem lendo e escrevendo. É um engano pensar que o processo de letramento é um problema apenas do professor de Português: letrar é função e obrigação de todos os professores. Mesmo porque em cada área de conhecimento a escrita tem peculiaridades, que os professores que nela atuam é que conhecem e dominam. A quantidade de informações, conceitos, princípios, em cada área de conhecimento, no mundo atual, e a velocidade com que essas informações, conceitos, princípios são ampliados, reformulados, substituídos, faz com que o estudo e a aprendizagem devam ser, fundamentalmente, a identificação de ferramentas de busca de informação e de habilidades de usá-las, através de leitura, interpretação, relacionamento de conhecimentos. E isso é letramento, atribuição, portanto, de todos os professores, de toda a escola.

- Mas seria maior a responsabilidade do professor de Português?- É claro que o professor de Português tem uma responsabilidade bem mais específica com relação ao letramento: enquanto este é um "instrumento" de aprendizagem para os professores das outras áreas, para o professor de Português ele é o próprio objeto de aprendizagem, o conteúdo mesmo de seu ensino.

- Muitos pais reclamam do fato de, hoje, os grandes textos de literatura, nos livros didáticos, darem lugar a letras de música, rótulos de produtos, bulas de remédio. O que essa ênfase nos textos do dia-a-dia tem de positivo e o que teria de negativo?
- É verdade que o conceito de letramento, bem como a nova concepção de alfabetização que decorre dele e também das teorias do construtivismo que chegaram ao campo da educação e do ensino nos anos 80, trouxeram um certo exagero na utilização de diferentes gêneros e diferentes portadores de texto na sala de aula. É realmente lamentável que os textos literários, até pouco tempo atrás exclusivos nas aulas de Português, tenham perdido espaço. É preciso não esquecer que, exatamente porque a literatura tem, lamentavelmente, no contexto brasileiro, pouca presença na vida cotidiana dos alunos, cabe à escola dar a eles a oportunidade de conhecê-la e dela usufruir. Por outro lado, tem talvez faltado critério na seleção dos gêneros. Por exemplo: parece-me equivocado o trabalho com letras de música, que perdem grande parte de seu significado e valor se desvinculadas da melodia: é difícil apreciar plenamente uma canção de Chico Buarque ou de Caetano Veloso lendo a letra da canção como se fosse um poema, desligada ela da música que é quem lhe dá o verdadeiro sentido e a plena expressividade. Parece óbvio que devem ser priorizados, para as atividades de leitura, os gêneros que mais freqüentemente ou mais necessariamente são lidos, nas práticas sociais, e, para as atividades de produção de texto, os gêneros mais freqüentes ou mais necessários nas práticas sociais de escrita. Estes não coincidem inteiramente com aqueles, já que há gêneros que as pessoas lêem, mas nunca ou raramente escrevem, e há gêneros que as pessoas não só lêem, mas também escrevem. Por exemplo: rótulos de produtos são textos que devemos aprender a ler, mas certamente não precisaremos aprender a escrever. Assim, a adoção de critérios bem fundamentados para selecionar quais gêneros devem ser trabalhados em sala de aula, para a leitura e para a produção de textos, afastará os aspectos negativos que uma invasão excessiva e indiscriminada de gêneros e portadores sem dúvida tem.

- A condução do processo de letramento difere, no caso de se lidar com uma criança de classe mais favorecida ou com uma de classe popular?- Em sociedades grafocêntricas como a nossa, tanto crianças de camadas favorecidas quanto crianças das camadas populares convivem com a escrita e com práticas de leitura e escrita cotidianamente, ou seja, umas e outras vivem em ambientes de letramento. A diferença é que crianças das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais freqüente e mais intenso com material escrito e com práticas de leitura e de escrita do que as crianças das camadas populares, e, o que é mais importante, essas crianças, porque inseridas na cultura dominante, convivem com o material escrito e as práticas que a escola valoriza, usa e quer ver utilizados. Dois aspectos precisam, então, ser considerados: de um lado, a escola deve aprender a valorizar também o material escrito e as práticas de leitura e de escrita com que as crianças das camadas populares convivem; de outro lado, a escola deve dar oportunidade a essas crianças de ter acesso ao material escrito e às práticas da cultura dominante. Da mesma forma, a escola que serve às camadas dominantes deve dar oportunidade às crianças dessas camadas de conhecer e usufruir da cultura popular, tendo acesso ao material escrito e às práticas dessa cultura.

- Como deve ser a preparação do professor para que ele "letre"? Em que esse preparo difere daquele que o professor recebe hoje?
- Entendendo a função do professor, de qualquer nível de escolaridade, da Educação Infantil à educação pós-graduada, como uma função de letramento dos alunos em sua área específica, o professor precisa, em primeiro lugar, ser ele mesmo letrado na sua área de conhecimento: precisa dominar a produção escrita de sua área, as ferramentas de busca de informação em sua área, e ser um bom leitor e um bom produtor de textos na sua área. Isso se refere mais particularmente à formação que o professor deve ter no conteúdo da área de conhecimento que elegeu. Mas é preciso, para completar uma formação que o torne capaz de letrar seus alunos, que conheça o processo de letramento, que reconheça as características e peculiaridades dos gêneros de escrita próprios de sua área de conhecimento. Penso que os cursos de formação de professores, em qualquer área de conhecimento, deveriam centrar seus esforços na formação de bons leitores e bons produtores de texto naquela área, e na formação de indivíduos capazes de formar bons leitores e bons produtores de textos naquela área.



(Jornal do Brasil - 26/11/2000)

terça-feira, 25 de junho de 2013

OLIMPÍADAS CATARINENSE DE QUÍMICA – OCQ 2013

Etapa I
-Cadastro e inscrição por escola: partir de 18 de junho de 2013 e até o dia 23 agosto de 2013, através de formulário próprio no site www.ocquimica.com.br.
-Envio das provas para as escolas inscritas: sob responsabilidade da Comissão Estadual da OCQ, as provas serão enviadas entre os dias 02 a 06 de setembro de 2013, para o e-mail da escola, cadastrado no ato de inscrição.

- Aplicação das provas nas escolas: a partir do dia 09 de setembro de 2013 e até o dia 13 de setembro de 2013, sob responsabilidade de cada instituição, através de sua direção e/ou professores de química.

- Inscrição e/ou devolução, pelas escolas, da lista de alunos classificados com nota maior ou igual a 6,0 (seis): em formulário próprio obtido no sitewww.ocquimica.com.br, e enviado para o e-mail contato@ocquimica.com.br a partir de 16 de setembro de 2013 e até o dia 27 de setembro de 2013, divididos por escola e por série.

- Divulgação dos pólos (locais e cidades) de realização das provas da Etapa II e a relação de alunos por pólo: 04 de outubro de 2013, no sitewww.ocquimica.com.br .
- Observação: serão classificados para a Etapa II todos ou alunos com média igual ou superior a 6,0 (seis).

Etapa II
- Aplicação das provas nos pólos: 19 de outubro de 2013, sob responsabilidade da Comissão Estadual da OCQ.
- Divulgação dos resultados: 11 de novembro de 2013, no site www.ocquimica.com.br

- Recursos: a partir de 12 de novembro de 2013 até o dia 14 de novembro de 2013, para o e-mail contato@ocquimica.com.br .
- Resultado Final: 18 de novembro de 2013, no site www.ocquimica.com.br .

Evento de encerramento: será realizado no dia 04 de dezembro de 2013, no Salão Nobre da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL, em Tubarão, com a entrega de medalhas/certificados e coquetel de encerramento.

Atenção: Os alunos melhor classificados receberão menção honrosa, medalha de ouro, medalha de prata e medalha de bronze. As instituições de ensino que tiverem o maior número de alunos com medalha de ouro, prata e bronze receberão troféus de 1º (primeiro), 2º (segundo) e 3º (terceiro) lugares. Em caso de empate será considerada vitoriosa a escola que possuir o maior número de menções honrosas. A escola campeã receberá também um troféu itinerante, com posse definitiva para a instituição com 3 (três) títulos. Os 40 (quarenta) alunos melhor classificados da Modalidade A participarão da Olimpíada Brasileira de Química - OBQ, a ser realizada no mês de agosto de 2014.


Trabalho Final dos alunos sobre Dilatação Térmica







PROVA DE QUÍMICA – 2° ANO


1)Escreva o nome para os Sais:
a)NaCl...................................................... d)CaCl2..................................................
b)KBr....................................................... e)MgBr2.................................................
c)Ba2SO4...................................................f)KCl...................................................

2)Escreva a fórmula para os Sais presentes na água mineral:
a)Fosfato de Estrôncio.......................... d)Fluoreto de Sódio.....................................
b)Sulfato de Cálcio................................ e)Nitrato de Sódio.......................................
c)Bicarbonato de Cálcio......................... f)Bicarbonato de Potássio..........................

3)(Vestibular) Os fertilizantes com Potássio são muito utilizados na agricultura. As formas mais comuns de fertilizantes são o cloreto, o sulfato, o nitrato e o fosfato de potássio. Suas fórmulas moleculares são respectivamente:
a)( )KCl; K2SO4; KNO3; K3PO4
b)( )KCl; K2SO3; KNO2;K2PO4
c)( )KCl; K2SO4; KNO2; KPO4
d)( )KClO; K2SO3; KNO2; K2PO3
e)( )KClO; K2SO4; KNO3; K3PO4

4)Escreva o nome para os óxidos:
a)CaO.................................................... d)SiO2......................................................
b)NO2.................................................... e)MnO2....................................................
c)Fe2O3.................................................................... f)Na2O.................................................

5)Escolha as alternativas cujo nome está associado corretamente a fórmula química:
a)( )CO2 – dióxido de carbono              d)( )Ca(OH)2 – hidróxido de cálcio
b)( )KOH – óxido de potássio               e)( )NaCl – clorato de sódio

c)( )HCl – ácido cloroso                        f)( )N2O5 – pentóxido de dinitrogênio

EDUCADORES... E EDUCADORES...

QUE LIÇÃO, GENTE!

Uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12  anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia.Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as mesmas marcas de batom...Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. ..No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.Nunca mais apareceram marcas no espelho! Moral da história: Há professores e há educadores.. .Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados
..(desconheço o autor!)




PROBLEMAS DE SUSTENTABILIDADE QUE O MUNICÍPIO ENFRENTA

1. COLETA DO LIXO:
Problema: Na minha cidade, bem como no município a coleta do lixo é feita por apenas um caminhão e 2 funcionários, sendo que os serviços são tercerizados e pagos a través de licitação pela Prefeitura Municipal. A coleta é feita 3 vezes por semana na cidade e a cada 15 dias na área rural, mas o lixo não é reciclado, é colocado tudo junto no caminhão, depois é levado para um barracão do responsável que separa alguma coisa para reciclagem que ele mesmo vende.
Alternativa: Deveria existir um Projeto de Lei Municipal para a coleta de lixo na cidade como nas demais áreas do município, com empresa corretamente especializada nesse tipo de coleta seletiva para se aproveitar o lixo que pode ser reciclado e não apenas deixá-lo num barracão até que se pense o que fazer com ele, porque esse tipo de lixo é pouco aproveitado como as latinhas apenas um senhor recolhe e recicla ganhando muito pouco por isso, o papel é muito difícil encontrar alguém que os compre.
Sugestões não faltam e até já teve algumas iniciativas mas o poder público não as acatou, como por exemplo colocar lixeiras normais e de lixo reciclável nas principais vias públicas, caminhão para coleta seletiva de lixo, entre outras.

2. RECUPERAÇÃO DAS NASCENTES:
Problema: Como o meu Município é banhado por muitas nascentes e os limites são por 3 principais rios devemos ter sempre em primeiro lugar a preservação das nascentes e dos rios secundários que banham os maiores que são: Rio Itajaí do Norte, Rio Iraputã e Rio Barra da Prata, é aí que os problemas aparecem como desmatamentos nos leitos dos rios provocando o assoreamento, plantio de eucaliptos e pinheiro americano em volta de nascentes fazendo com que sequem.
Alternativa: Praticar mais a Educação Ambiental que saiam dos muros das escolas com Projetos bem elaborados de plantio de árvores nativas nas áreas desmatadas e em volta de nascentes para sua recuperação, bem como tentar substituír as árvores de eucalipto por árvores nativas.
Através do Conselho Municipal do Meio Ambiente apoiar e colocar em prática ações nesta área.

3. CAPTAÇÃO DA ÁGUA DA CHUVA:
Problema: Pela falta de água que está acontecendo muito em nosso município a escola também sofre essa falta e necessidade diária porque a água é essencial ainda mais num grupo maior como a Escola.
Alternativa: Para superar essa falta de água em cada Escola deveria ter uma cisterna para que fosse coletada água da chuva para uso nos banheiros, lavação de calçadas, etc., mas para isso tem que ter o apoio financeiro da Administração, pois é um custo caro de colocar em prática um Projeto como esse.

4. PASSEIO ECOLÓGICO:
Problema: O nosso Município é rico em lugares ecológicos como cacheiras, trilhas, rios com lage de pedras, Parque Mata Nativa e pontos turísticos como o Morro do Taió onde tem uma Via-Sacra, mas o que está faltando é facilitar a chegada até esses pontos ecológicos e que todos tenham acesso.
Alternativa: criar através da Câmara de Vereadores uma Lei que institui o cuidado com o acesso a esses pontos, colocar placas indicando o acesso a esses lugares, abrir caminhos, informar nos meios de comunicação e muito mais que uma Administração Municipal pode fazer para informar tanto a população como o turista.

5. ESGOTO:
Problema: O esgoto é um problema na maioria dos municípios brasileiros o que não é diferente em meu município. Mas esgoto a céu aberto sempre é um grande problema, além de transmitir várias doenças o cheiro é muito ruim em dias quentes.

Alternativa: A Administração deve realizar um Projeto de Lei que possa acabar com esse tipo de situação fazendo com que pelo menos na sede do município tenha rede de esgoto ou pelo menos um tratamento primário para o esgoto produzido na cidade, que tenha mais incentivo a população de um modo geral a construir fossas naturais com plantas para que o esgoto doméstico caia no curso de água mais limpo e que não polua as águas dos rios da região.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Dilatação Térmica dos Sólidos

A dilatação térmica dos sólidos ocorre quando um corpo tem sua temperatura aumentada. Assim, o grau de agitação de suas moléculas também aumenta, aumentando também a temperatura e, consequentemente, variando suas dimensões.
Podemos afirmar com plena certeza que a Física está inserida em nosso cotidiano, seja no funcionamento de um ventilador, no nosso caminhar, ao empurrar um móvel ou até mesmo para medir a temperatura de alguém. Em muitos casos ela passa despercebida por algumas pessoas, mas para outras é objeto constante de estudos. Inserida em nosso cotidiano, embora muitos nem percebam, está a dilatação térmica.

Tratando-se da dilatação térmica dos sólidos podemos afirmar que a maioria dos objetos aumenta de tamanho quando aumentamos sua temperatura. Você já deve ter percebido espaços que separam os blocos de concreto de uma calçada, ou até mesmo os espaços vagos nos trilhos de uma estrada de ferro. Podemos verificar espaços assim em pontes muito longas, ou seja, elas não são construídas somente em um único bloco de concreto. Na verdade elas são formadas por vários blocos de concreto.

Esses espaços são deixados pelos construtores de linhas férreas ou de pontes e calçadas, porque, como dissemos no parágrafo acima, com a elevação de temperatura, o aço e o concreto aumentam de tamanho. Portanto, se uma linha férrea fosse construída com os trilhos se tocando, a dilatação que ocorreria quando os trilhos se aquecessem provocaria o entortamento da linha. Com as pontes algo semelhante aconteceria, pois se ela fosse construída somente com um bloco de concreto, quando aumentada sua temperatura, poderiam ocorrer rachaduras na ponte.

Esse trabalho de pesquisa e socialização foi feita em sala de aula na disciplina de Física com a turma do 2º Ano 1 após a comprovação na prática sobre a dilatação de  alguns sólidos como o Alumínio,

Atividade experimental 1
Cole um pedaço de papel alumínio e após a cola secar, recorte do novo papel dois pedações iguais de aproximadamente 1,0 cm por 6,0 cm. Aproxime de uma vela acesa um dos pedaços, de forma que o papel-alumínio fique voltado para a chama. O que você observa? Qual dos papeis apresenta maior dilatação?

Atividade experimental 2
Faça um pequeno furo na tampa de um recipiente de vidro transparente. Introduz nesse furo um canudo de refresco bem fino. Cole o canudo na tampa sem deixar espaço entre ele e o furo, para obter boa vedação. Segure o recipiente durante 2 minutos, depois coloque com a ponta do dedo uma gota de água dentro do canudo.
Coloque o vidro dentro de um copo com água e segure durante um certo tempo. Depois deixe-o dentro da geladeira. Descreva e explique o que aconteceu com a gota em cada momento.
Pelos relatos dos alunos a gota a princípio na água ficou parada no meio do canudo e após ser colocada na geladeira continuou no mesmo lugar, comprovando assim que a dilatação do líquido também acontece.

Trabalho realizado com alunos do Ensino Médio - 2º Ano 1














Sugestão de texto para ser trabalhado como tema ¨Drogas¨

A Porta Mais Larga do Mundo

Conta-se que um dia um homem parou na frente do pequeno bar, tirou do bolso um metro, mediu a porta e falou em voz alta: dois metros de altura por oitenta centímetros de largura.

Admirado mediu-a de novo. 

Como se duvidasse das medidas que obteve, mediu-a pela terceira vez. E assim tornou a medi-la várias vezes.

Curiosas, as pessoas que por ali passavam começaram a parar. 

Primeiro um pequeno grupo, depois um grupo maior, por fim uma multidão. 

Voltando-se para os curiosos o homem exclamou, visivelmente impressionado: "parece mentira!" esta porta mede apenas dois metros de altura e oitenta centímetros de largura, no entanto, por ela passou todo o meu dinheiro, meu carro, o pão dos meus filhos; passaram os meus móveis, a minha casa com terreno.

E não foram só os bens materiais. Por ela também passou a minha saúde, passaram as esperanças da minha esposa, passou toda a felicidade do meu lar...

Além disso, passou também a minha dignidade, a minha honra, os meus sonhos, meus planos...

Sim, senhores, todos os meus planos de construir uma família feliz, passaram por esta porta, dia após dia... gole por gole.

Hoje eu não tenho mais nada... Nem família, nem saúde, nem esperança. 

Mas quando passo pela frente desta porta, ainda ouço o chamado daquela que é a responsável pela minha desgraça...

Ela ainda me chama insistentemente... 

Só mais um trago! Só hoje! Uma dose, apenas! 

Ainda escuto suas sugestões em tom de zombaria: "você bebe socialmente, lembra-se?"

Sim, essa era a senha. Essa era a isca. Esse era o engodo. 

E mais uma vez eu caía na armadilha dizendo comigo mesmo: "quando eu quiser, eu paro".

Isso é o que muita gente pensa, mas só pensa... 

Eu comecei com um cálice, mas hoje a bebida me dominou por completo. 

Hoje eu sou um trapo humano... E a bebida, bem, a bebida continua fazendo as suas vítimas.

Por isso é que eu lhes digo, senhores: esta porta é a porta mais larga do mundo! Ela tem enganado muita gente...

Por esta porta, que pode ser chamada de porta do vício, de aparência tão estreita, pode passar tudo o que se tem de mais caro na vida.

Hoje eu sei dos malefícios do álcool, mas muita gente ainda não sabe. Ou, se sabe, finge que não, para não admitir que está sob o jugo da bebida.

E o que é pior, têm esse maldito veneno, destruidor de vidas, dentro do próprio lar, à disposição dos filhos.

Ah, se os senhores soubessem o inferno que é ter a vida destruída pelo vício, certamente passariam longe dele e protegeriam sua família contra suas ameaças.

Visivelmente amargurado, aquele homem se afastou, a passos lentos, deixando a cada uma das pessoas que o ouviram, motivos de profundas reflexões.

Você sabia que, segundo o Ministério da Saúde, no ano de 2012 foram internados 84.467 brasileiros por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso do álcool, demandando um gasto de mais 60 milhões de reais?

Ainda segundo o Ministério da Saúde, o álcool é a droga mais usada pelos jovens no Brasil.

Segundo pesquisa realizada em 14 capitais brasileiras em 2012, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), o consumo começa cedo: em média, aos 13 anos. E o pior é que o álcool é a porta principal de acesso às demais drogas.

E você sabia que a influência da TV e do Cinema nos hábitos de crianças e adolescentes foi recentemente comprovada por pesquisadores da Escola de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos?

Por todas essa razões, vale a pena orientar nosso filho para que não seja mais um a aumentar essas tristes estatísticas.

Métodos diversificados para trabalhar na disciplina de Química

Modelagem 
Segundo Ferreira e Justi (2008), modelos são ao mesmo tempo, ferramenta e produto da ciência. O desenvolvimento do conhecimento sobre modelos implica no desenvolvimento do conhecimento sobre a própria ciência. Assim, o uso de estratégias de ensino que auxiliam o desenvolvimento do conhecimento sobre modelos, ajuda a desenvolver o conhecimento tanto sobre determinado conteúdo, quanto sobre o processo de construção do conhecimento científico. Ferreira e Justi (2008) aplicaram o uso da modelagem em uma escola que apresentamos na íntegra, servindo de exemplo. Os alunos trabalharam em grupos 
de 4 a 5 componentes, percebendo-se socialização entre eles e com a professora

Jogos didáticos 
O jogo didático ou pedagógico, utilizado como um recurso para preencher lacunas no processo de aprendizagem do aluno, têm sua importância justificada no ambiente escolar pela sua capacidade de impulsionar o aluno a construir ativamente seu aprendizado, levando-o ao prazer e ao esforço espontâneo. 

É perceptível que os alunos do Ensino Médio apresentam resistência e dificuldade em aprender os conteúdos de Química, então, propomos o uso de jogos, contemplando, por exemplo, os conteúdos de isomeria e nomenclatura de compostos orgânicos, que, de acordo com Olguim et al (2008) funcionam como 
recursos capazes de contribuir para os processos de ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão do conteúdo de forma motivante e divertida. 

De acordo com Olguim et al (2008), nos livros didáticos do Ensino Médio, o conteúdo de isomeria é complexo, pois aborda muitos tipos de isomeria que o aluno tem que memorizar. O jogo proposto, contempla 5 tipos de isomerias: de posição, de função, ótica, de cadeia, e geométrica (cis-trans). Ele é formado por 60 cartas organizadas em grupos de 5 cartas, onde cada grupo contempla 1 tipo de isomeria .

Os jogadores devem formar trinca (conjunto de 3 cartas, duas com estruturas e 1 com o nome do tipo de isomeria entre elas), conforme observado na figura 1. Ganha o jogo, o aluno que formar um maior número de trincas. 

Figura 1 – Trinca formada por duas estruturas moleculares e sua respectiva isomeria 

O jogo de nomenclatura consiste em 48 cartas, divididas em 12 grupos de 4 cartas. Cada grupo corresponde a um tipo de grupo funcional. As cartas são distribuídas igualmente entre os jogadores (3, 4 ou 6) e ganha aquele que formar um maior número de quartetos (conjunto de 4 cartas do mesmo grupo funcional), conforme demonstrado na figura 2. 

Figura 2 – Quarteto de grupo funcional formado pelas estruturas e suas respectivas nomenclaturas

Através desses jogos, o aluno poderá relacionar a estrutura demonstrada nas cartas com sua respectiva nomenclatura, além de identificar o grupo funcional e ainda determinar quais dos compostos são isômeros entre si. 

Experimentação 
Frequentemente, o experimento é trabalhado como uma atividade em que o professor, acompanhando um protocolo ou guia de experimento, procede à demonstração de um fenômeno; por exemplo, demonstrar que a mistura de vinagre e bicarbonato de sódio produz uma reação química, verificada pelo surgimento de 
gás. Nesse caso, considera-se que o professor realize uma demonstração para sua classe e a participação dos alunos resida em observar e acompanhar os resultados. 

Mesmo nas demonstrações, a participação dos alunos pode ser ampliada, desde que o professor solicite a eles que apresentem expectativas de resultados, expliquem os resultados obtidos e compare-os ao esperado.

Muitas vezes trabalha-se com demonstrações para alunos pequenos, como nos casos de experimentos que envolvem o uso de materiais perigosos — ácidos, formol, fogo, entre outros — ou quando não há materiais suficientes para todos. 

De acordo com Brasil (1997), a experimentação é realizada pelos alunos quando discutem ideias e manipulam materiais, ao oferecer-lhes um protocolo definido ou guia de experimento, os desafios estão em interpretar o protocolo, organizar e manipular os materiais, observar os resultados e checá-los com os 
esperados. 

Abaixo, enumeramos, de acordo com Hodson (1998, p.630) apud Galiazzi (2001, p. 252), dez motivos para realizar atividades experimentais na escola, esperando que concordem conosco e coloquem-os em prática: 
1. Estimular a observação acurada e o registro cuidadoso dos dados; 
2. Promover métodos de pensamento científico simples e de senso comum; 
3. Desenvolver habilidades manipulativas; 
4. Treinar em resolução de problemas; 
5. Adaptar as exigências das escolas; 
6. Esclarecer a teoria e promover a sua compreensão; 
7. Verificar fatos e princípios estudados anteriormente; 
8. Vivenciar o processo de encontrar fatos por meio da investigação, chegando a seus princípios; 
9. Motivar e manter o interesse na matéria;
10. Tornar os fenômenos mais reais por meio da experiência. 

A química da panela: 
Os metais utilizados na fabricação de panelas podem interagir com os alimentos durante o seu preparo, transferindo metais bons, como ferro, magnésio e cálcio, ou prejudiciais a saúde, como alumínio, cádmio e níquel. 
As panelas, geralmente usadas, são as de alumínio (alumínio), de aço inoxidável (liga de ferro, cromo e níquel), antiaderentes, que possuem um revestimento interno de Teflon que cobre o metal de sua estrutura, geralmente o alumínio; são ainda comuns as de barro (argila), de ferro (ferro), as esmaltadas, que possuem estrutura de ferro revestida internamente por uma camada protetora de tinta esmalte, e as de vidro (sílica). 

Uma reação química é chamada de deslocamento quando uma substância simples, como o metal da panela, reage com outra substância composta, como a água ou os alimentos ácidos, produzindo duas novas substâncias: uma simples e outra composta. Para que essa reação ocorra, o metal mais reativo deve deslocar o menos reativo, obedecendo a escala de reatividade apresentada na Figura 3, na qual qualquer metal a direita e mais reativo que o da esquerda. 

Figura 3 – Escala de reatividade 
Au . Pt . Ag . Hg . Cu . H . Pb . Sn . Ni . Fe . Cr . Zn . Mn . Al . grupo 2A . grupo 1A 
Nota: os grupos 1A e 2A são aqueles da tabela periódica 

Nas panelas, a reação de deslocamento pode ocorrer se o metal da sua estrutura for mais reativo que o hidrogênio encontrado na água e nos alimentos ácidos. Observando a composição das panelas citadas anteriormente, encontramos os seguintes metais que podem reagir: níquel, ferro, cromo, manganês e alumínio. 
Ao fervermos ou armazenarmos alimentos ácidos, como molho de tomate ou iogurte, forma-se na superfície interna das panelas de alumínio uma camada protetora escura de óxido de alumínio (Al2O3 . 3H2O). 

Lendo rótulos de produtos 
As soluções são misturas homogêneas presentes no nosso cotidiano, como sucos, vinagre, produtos de limpeza, alimentos industrializados e medicamentos. As embalagens que contêm essas soluções são apresentadas com uma linguagem nos rótulos que, de modo geral, passam despercebidas por nós. Sua interpretação, muitas vezes, exige conhecimentos de Matemática e Química. 


terça-feira, 4 de junho de 2013

Projeto "A Química no dia-a-dia"


A QUÍMICA NO
DIA-A-DIA

DISCIPLINA: QUÍMICA
PROFª CARMELI CAETANO
SÉRIE: 1ª
TURNO: NOTURNO

  
MAIO
2007


1.     TEMA

Perceber a presença da Química nos mais diferentes produtos caseiros ou não, desde a sua preparação e obtenção, até o que ele pode prejudicar o ser humano, o meio ambiente de um modo geral.

2.     JUSTIFICATIVA

Alguns materiais que utilizamos são obtidos diretamente da natureza ainda assim, para a sua obtenção são necessários conhecimentos químicos, pois esses materiais precisam ser separados, purificados e, muitas vezes fisicamente transformados para poderem ser utilizados. Mas a grande maioria dos materiais de nosso cotidiano é produzido e obtido por meio de reações químicas.
O processo de construção do conhecimento ocorre a partir do estabelecimento de relações conceituais em explorar os aspectos da vivência do aluno, motivando a reflexão e a adoção de uma postura contrária, mas necessária para compreender os conceitos errôneos que são repassados de geração em geração.
Pensando nisso e tendo a preocupação de que é necessário fazer algo para mudar seus conceitos e considerando que vivemos numa sociedade marcada pelo valor do consumismo e acreditando que uma mudança de atitude passa por uma reflexão mais ampla, o que não ocorre facilmente, insisto na ênfase ambiental em diferentes contextos, com o objetivo de tentar incorporar nos alunos uma outra visão de mundo.
3. INTRODUÇÃO

       Vivemos numa época na qual tem sido muito comum o uso de materiais sofisticados, destinados às atividades cada vez mais específicas. A sociedade tecnológica exige das ciências dos materiais respostas precisas e específicas às suas demandas.
            A Química através da concepção de novos materiais pode oferecer respostas a essas diversidades de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição, propriedades e transformações das substâncias. É uma forma de pensar e falar sobre o mundo, que pode ajudar o cidadão a participar da sociedade industrializada e globalizada, na qual a ciência e a tecnologia desempenham um papel cada vez mais importante.
            Assim, as necessidades para a sobrevivência individual e grupal se ampliaram tornando-se cada vez mais complexa no que se refere à obtenção de matérias, transporte de matérias-primas e de produtos manufaturados. Importante salto foi dado quando o Homo faber mudou o sistema produtivo, passando da fase artesanal para industrial.
            Nossa vida não seria muito diferente sem os conhecimentos da ciência chamada Química. Podemos avaliar a ampla variedade de produtos químicos obtidos diretamente da natureza, a grande maioria produzida por indústrias químicas e obtidos por reações químicas.
            Esse Projeto foi elaborado como objetivo de servir de novos conhecimentos sobre os variados produtos caseiros que são fabricados e produzidos de forma artesanal ou não e que se observa a presença da Química na sua fabricação e obtenção. Sua aplicação permite abordar são somente assuntos específicos que ele trata, mas também poderá ser utilizado, em partes, como auxiliar ou como ilustrativo, aliando assuntos do cotidiano com alguns tópicos importantes da Química tratados com um enfoque mais tradicional.
4. OBJETIVO GERAL

      Propor uma pesquisa de ensino aprendizagem que prepare o aluno a participar do debate e da tomada de decisões na sociedade sobre problemas ambientais, sociais, políticos e econômicos que envolvam a ciência e a tecnologia.
      Propor um ensino que o aluno aprenda não só os conceitos científicos, mas também como funciona a ciência e como os cientistas procedem para investigar, produzir e divulgar conhecimentos.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Pesquisar sobre os diferentes produtos caseiros ou não, como são fabricados e qual é sua composição;
·         Conhecer os conteúdos básicos de palavras do uso diário que serão de suma importância para seu entendimento;
·         Investigar e compreender os usos de idéias, conceitos, leis, modelos e procedimentos científicos associados à ciência;
·         Analisar a composição química dos produtos que serão pesquisados;
·         Conhecer algumas substâncias tóxicas mais comuns e o que poderá causar ao organismo humano e animal;
·         Conhecer a história do produto pesquisado que acompanha de geração em geração;
·         Identificar a ação do produto no meio ambiente;
·         Utilizar linguagem acessível sem deixar de aprofundar o conteúdo;
·         Ater-se a assuntos que possuem relação com o cotidiano do aluno e do professor;
·         Abordar o tema levando em conta o desenvolvimento cognitivo dos alunos;
·         Buscar substituir abordagem tradicional;

6. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

            Podemos afirmar que a Química é uma ciência constituída de três aspectos básicos: os fenômenos, as teorias e a linguagem. Por fenômenos químicos, entendemos os fatos relacionados aos materiais e às suas transformações. Eles tanto podem ocorrer na natureza como ser produzidos em uma situação artificial de laboratório ou em escala industrial. Falar sobre os produtos vendidos em um supermercado ou sobre o consumo de gasolina de um automóvel é tratar de fenômenos químicos. As relações sociais que se estabelecem por meio da química comprovam a presença dessa ciência em nosso dia-a-dia.
            Ao discutirmos as questões preliminares, podemos constatar que, no dia-a-dia, utilizamos um número considerável de diferentes materiais. O repelente de mosquito, por exemplo, tem como princípio ativo um produto natural: um óleo extraído da citronela por intermédio de técnicas desenvolvidas pelos químicos. Esse óleo é constituído de uma ou mais substâncias químicas.
            Entretanto a maioria dos materiais que utilizamos não é obtido diretamente da natureza, mas sim por meio de transformações de recursos naturais não renováveis. É o caso de vários metais (ferro, alumínio, manganês, etc.) e dos derivados de petróleo (combustíveis, plásticos, fios e fibras sintéticas, borracha, tintas, etc.).
            Desde os primórdios das civilizações, o ser humano aprendeu a utilizar substâncias e materiais para curar diferentes males aos quais estava sujeito, bem como substâncias para sua higiene pessoal como o sabão, o perfume, banho de ervas, pasta de dente com folhas de plantas, etc. Normalmente extraídos de plantas, esses produtos serviam para combater os males do corpo e da mente.
            As diferentes formas de ver, conceber e falar sobre o mundo podem ser pensadas como diferentes formas de conhecimento que correspondem a diferentes realidades. Entre essas múltiplas realidades por excelência: aquela da vida cotidiana. É preciso que se estabeleçam relações entre as diferentes realidades, possibilitando sua coexistência num mesmo sujeito que vive num mundo tão diversificado.
A aula de Química é espaço de construção do pensamento químico e de (re) elaborações de visão de mundo, nesse sentido, é espaço de constituição de sujeitos que assumem perspectivas, visões e posições nesse mundo. (MORTIMER, Assessoria Pedagógica, p.9, 2003)

            Devido a esse fato de entender as várias diversidades que a natureza nos oferece, que a Química se torna essencial na elaboração de conceitos, fórmulas e produtos para o uso diário. Uma pessoa pode ter várias formas de pensar e falar sobre um mesmo conceito e usá-las em diferentes contextos. Vivemos numa época em que tem sido muito comum o uso de materiais sofisticados destinados a atividades cada vez mais específicas.
            A Química, ciência central na concepção de novos materiais pode oferecer respostas a essa diversidade de demandas, pelo conhecimento sobre a constituição, propriedades e transformações das substâncias. A produção e a utilização dos materiais têm, entretanto, provocado diversos problemas ambientais. Essa é uma preocupação recente e representa um desafio também para os químicos.
            A proposta deste Projeto busca contemplar aspectos conceituais fundamentais que permitam a compreensão da constituição, propriedades e transformações dos materiais, destacando implicações sociais relacionadas à sua produção e seu uso. Também discutir os conceitos de transformações, de substâncias e de métodos de separação de materiais e propiciar uma discussão ambiental em relação ao consumo de mercadorias e ao destino do lixo, bem como uma discussão de aspectos socioeconômicos da sociedade brasileira, desenvolvendo atitudes e valores em relação a conservação do meio ambiente.
            Assim, as necessidades para a sobrevivência individual e grupal se ampliaram, tornando-se cada vez mais complexas no que se refere à obtenção de materiais, transporte de matérias-primas e de produtos manufaturados (produção e comércio). Importante salto foi dado quando o Homo faber mudou o sistema produtivo, passando da fase artesanal para a industrial.
            A Revolução Industrial provocou demanda crescente de novos materiais extraídos e sintetizados, sendo que tal demanda tem se verificado até hoje. Entre os materiais obtidos de fontes naturais e utilizados atualmente na agropecuária, na construção civil, na indústria química e como combustível alguns são processados para uso imediato e outros servem como matéria-prima na produção de materiais diversos. Entre os de uso imediato, destacam-se: carvão mineral; rochas e metais como ferro, cobre e alumínio, obtidos de minérios; cloreto de sódio da água do mar; álcool de vegetais; sabões e detergentes de gordura animal.
            Assim, o homem retira da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera recursos naturais para sua sobrevivência. Desses recursos, alguns como os alimentos são renováveis, isto é, podem ser obtidos novamente. Outros, como os combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo) não são renováveis, com seu consumo continuado tende a se esgotar.
Notadamente, o ambiente natural e o ambiente construído são sistemas globais complexos, muito propícios para o trabalho interdisciplinar. Evidentemente, o recorte apresentado é voltado para a disciplina Química, mas o “fio condutor” de proporcionar a interdisciplinaridade, aqui entendida dentro da visão metafórica de “rede de significados”, na qual a Química é um dos “nós”, sendo fundamental a interligação com outros campos do conhecimento. Assim, recortes do âmbito da Geografia, da História, da Astronomia, da Física, da Biologia, das Artes, da Sociologia e de tantas outras disciplinas estão relacionadas intimamente com o conhecimento químico, formando a “rede”. (MORTIMER, Coleção Explorando o Ensino de Química, p.77, 2006)

Os materiais podem sofrer várias transformações que têm sido usadas pelo homem, ao longo de sua história, para produzir novos materiais, conservar alimentos, obter energia, combater doenças para melhorar a qualidade e aumentar a expectativa de vida da espécie humana.
Na história da humanidade, a construção dos primeiros instrumentos e ferramentas envolveu a transformação de pedaços de rochas em objetos para uso cotidiano. O uso do fogo teve provavelmente, um grande impacto no modo de vida dos povos primitivos.
Inicialmente usado para cozinhar os alimentos e proteger no frio, tornou-se, com o passar do tempo, um importante instrumento de transformação da natureza. As tribos que soubessem obtê-lo e usá-lo certamente teriam vantagem sobre outros grupos. Com o uso do fogo, o homem, chegou à obtenção de metais, o que permitiu a fabricação de objetos resistentes e duráveis, como ferramentas, armas e utensílios domésticos.
Além da obtenção de utensílios, outras transformações são conhecidas há muitos séculos, como aquelas envolvidas na fabricação de bebidas, na conservação de alimentos, na extração de corantes vegetais no tratamento de peles de animais, etc. Apesar de saber transformar todos esses materiais, apenas recentemente o homem conseguiu formular explicações gerais que permitam sistematizar o conhecimento sobre essas transformações, de modo a organizá-las em algumas classes de fenômenos.
Assim, a queima de materiais combustíveis, a obtenção de metais e a produção de bebidas, inicialmente consideradas como fenômenos diversos, constituem, atualmente, uma única classe de transformações: as reações químicas.
Para extrair materiais de suas fontes nativas, vários fatores devem ser levados em consideração: o custo de produção e de transporte, a localização geológica das fontes das propriedades dos materiais a serem extraídos. Além disso, tem surgido novo modo de ver a intervenção do ser humano na natureza, pensando-se inclusive na sobrevivência do próprio globo terrestre. Assim, não se devem esquecer os impactos ambientais decorrentes da exploração indiscriminada dos recursos, bem como do seu mau uso, que poderão ser irreversíveis.
É preciso, pois, estar consciente de que a desconsideração desses impactos poderá um dia nos levar à autodestruição. A “consciência ecológica” recentemente nascida nos indica que a sobrevivência do globo e do ser humano precisa ser repensada. O grande desafio é concretizar aquilo que se convencionou chamar de “desenvolvimento sustentável”: continuar a extração de recursos da atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera de tal maneira que esses não sejam exauridos, mas controlados ou renovados, respeitando o harmonioso equilíbrio da natureza, de forma a garantir e preservar a biodiversidade.
                Portanto, a perspectiva de abordagem temática vai além da mera motivação e informação. O fundamental é levar o aluno a entender as implicações sociais da Química e das tecnologias em sua vida e desenvolver valores e atitudes para uma ação social responsável.
            O enfoque está em explorar os aspectos da vivência do aluno, motivando a reflexão e a adoção de uma postura necessária para a transformação da sociedade tecnológica em uma sociedade mais igualitária na qual busque assegurar a preservação do ambiente em todas as escalas.
            Para finalizar, percebe-se que só se alcança isso quando o conhecimento e as ações do ser humano são encarados dentro de visão interdisciplinar, isto é: a relevância deve estar nas interações dos campos do conhecimento e não nos conhecimentos isolados.
           
 7. METODOLOGIA 
7.1. PÚBLICO-ALVO:
      Alunos da 1ª série do Ensino Médio.

7.2. RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS:
  • Humanos: Professora, alunos, direção, Assistente Técnico Pedagógico e familiares para pesquisa de campo.
  • Físicos e Materiais: sala de aula, DVD, retro-projetor, apostila de Química, revistas, livro didático.

7.3. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS:
Serão trabalhados e estudados os assuntos e textos a seguir durante as aulas:

      7.3.1 Assuntos:
  • Misturas e soluções.
  • Concentração e diluição de soluções (também através de testes práticos).
  • Substâncias que estão presentes no produto pesquisado.
  • A importância de ler e entender a bula de remédios e rótulos de substâncias.
  • Moléculas.
  • Polaridade da molécula.
  • Reações químicas.
  • Tipos de reações químicas: endotérmicas e exotérmicas.
  • Formação da Ferrugem.
  • Elementos químicos.
  • Tabela Periódica.
  • Fórmulas químicas.
  • Propriedades físicas e químicas.
  • Problemas ambientais.
  • Materiais e substâncias.
7.3.2. Textos:
1-      As bebidas alcoólicas e o etanol – p. 362 do livro Mortimer (Química Geral)
2-      História do vinho e da cerveja – p. 365 do livro Mortimer (Qúmica Geral)
3-      Aspirina e paracetamol – p. 368 do livro Mortimer (Química Geral)
4-      Destilação: a arte de extrair virtudes - p. 116 da Coleção Química nº 5
5-      Sabão um antigo conhecido – do Projeto Sabão e Detergente.
6-      A Química na sociedade – p. 23 do livro Química e Sociedade.
7-      A Química dos sabões e detergentes – p. 285 – do livro Química e Sociedade.
8-      Limpeza na medida certa – p. 274 – do livro Química e sociedade.
9-      Cuidados com os produtos químicos domésticos – p. 304 – do livro Química e Sociedade.

7.3.3. Experiências:
1- Polaridade da molécula – com balões amarrados fazer a molécula de uma substância para explicar como fica.
2- Com a caixa de formas de moléculas (bolinhas e ligações de todos os tipos) do autolabor fazer demonstração de como é um molécula.
3- Tem espaço vazio na matéria?  p. 64 – do livro Química e Sociedade.
4- Tipo de reações químicas: pegar vários produtos de laboratório e naturais para explicar as reações que acontecem (endotérmicas, exotérmicas, físicas e químicas),.
5- Fazer o produto pesquisado no laboratório para ver como é feito.
6- Como se forma a ferrugem.

7.4. ESTRATÉGIAS:
  • Apresentar oralmente o Projeto;
  • Dividir os alunos em grupos e cada grupo fará uma pesquisa de 3 produtos caseiros diferentes, onde nessa pesquisa deverá conter:
1-      Nome do produto;
2-      Quem criou o produto;
3-      Componentes e reagentes do produto;
4-      A receita de como é feito o produto;
  • Depois de recolher a pesquisa, cada grupo se reunirá e fará uma síntese dos produtos pesquisados, observando:
1-      Em que eles são úteis para o ser humano e a sociedade;
2-      Em que aspectos podem ser prejudiciais ao ser humano e o meio ambiente;
3-      Pontos positivos e negativos do produto;
  • Apresentar para os demais colegas a síntese dos produtos pesquisados;
  • Discutir em duplas ou grupos os textos xerocados relacionados ao tema.
  • Aula prática: entregar Relatórios.
1-      Diluição de soluções de algumas substâncias;
2-      Fazer o produto no laboratório para verificar como ele é e como é obtido;
3-      Demonstrar algumas reações químicas;
4-      Demonstrar com material prático como são as moléculas;
5-      Formação da ferrugem;
  • Vídeos;
  • Pesquisa bibliográfica em livros, revistas e internet;
  • Palestras de esclarecimentos e tirar dúvidas;
7.5. AVALIAÇÃO:
  • Através do interesse e participação;
  • Prova escrita;
  • Exercícios individuais e em duplas;
  • Relatórios das experiências práticas;
  • Resumo do vídeo assistido;
  • Apresentação de trabalho de pesquisa de grupo;
  • Criatividade na apresentação dos textos dirigidos;
  • Painel, cartazes e mural; 
7.6. CRONOGRAMA:
             Maio e junho de 2007 

8. BIBLIOGRAFIA

APOSTILA DE QUÍMICA DO 1º ANO – Ensino Médio.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o Ensino Médio. Volume Único/ Eduardo Fleury Mortimer, Andréa Horta Machado. São Paulo: Scipione, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Assessoria Pedagógica. São Paulo: Scipione, 2002.

MORTIMER, Eduardo Fleury. Coleção explorando o ensino de Química. Volume 4 e 5 - Química: Ensino Médio / organização Eduardo Fleury Mortimer. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

SANTOS, Wilson Luiz Pereira dos. Química e Sociedade. Volume Único, ensino Médio/ Wilson Luiz Pereira dos Santos e Gerson de Souza. São Paulo: Nova Geração, 2005.

USBERCO, João. Química Essencial. João Usberco, Edgard Salvador – 1. ed.- São Paulo: Saraiva, 2001.